O incidente ocorreu durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Canguçu, na qual Francisco Vilela estava presidindo os trabalhos. Enquanto discutia o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) proposto pelo governador Eduardo Leite, o parlamentar fez comentários sobre o envio de verbas federais para os estados.
Este não é o primeiro episódio em que o vereador Francisco Vilela é acusado de proferir falas preconceituosas. Em junho de 2023, ele chamou uma servidora de “neguinha, puta”. Após a sessão, a trabalhadora registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, que investigou o caso e indiciou o vereador por injúria racial. O Ministério Público analisou o indiciamento e entendeu que, além da injúria racial, Vilela deveria responder por prática, induzimento e incitação de discriminação e preconceito de cor.
A Câmara de Vereadores de Canguçu abriu processo de cassação por suposta quebra de decoro parlamentar. Após votação, o pedido foi rejeitado.