“Estamos frustrados e exaustos”

Uma reunião tensa e de poucos resultados práticos. Na quarta-feira, dia 16, os representantes do Lar das Meninas estiveram presentes na plenária do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) e tinham a expectativa de definirem a data de abertura do local. O prédio está pronto, mas segue sem uso desde o final de 2009 porque o projeto ainda não possui o registro do conselho. E assim, deve seguir pelos próximos dias ou até meses.

A demora para a definição do caso e a inexistência de respostas concretas que viabilizem a abertura do local trouxeram à reunião toda a insatisfação da administradora e dos demais representantes do lar. Carolina e o advogado da entidade, Cléverson Rigo enalteceram a importância do Lar das Meninas para a comunidade e o alto valor utilizado para a realização da obra. Ao todo, mais de R$ 1,5 milhão foi investido em um local que está somente à espera de um registro. O grupo pediu urgência para a definição e definiu assim a situação vivenciada nos últimos meses: “Virou um circo e estamos como palhaços”.

A polêmica ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira, 17. Os representantes do Lar das Meninas receberam via e-mail a orientação do Comdica sobre como proceder para a aprovação do projeto. No texto, além de determinar a escolha de um plano e um regime de trabalho único para a entidade, é sugerido que sejam estudados somente os regimes de Orientação e apoio sócio-familiar e Apoio socioeducativo em meio aberto. Os representantes do Comdica afirmam que o município, atualmente, não possui demanda para o trabalho de acolhimento institucional. 

A matéria completa você confere na edição desta sexta-feira do SerraNossa.

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