As micro e pequenas empresas encontram nos estandes coletivos um importante apoio para apresentarem seus produtos e serviços na Mercopar – Feira de Subcontratação e Inovação Industrial da América Latina, programada para o período entre 18 e 21 de outubro no Centro de Feiras e Eventos da Festa da Uva, em Caxias do Sul. Promovida pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) e pela Hannover Fairs Sulamerica, empresa do Grupo Deutsche Messe AG, a Mercopar reunirá mais de 500 expositores nos setores de Automação Industrial, Borracha, Eletroeletrônico, Energia e Meio Ambiente, Metalmecânico, Movimentação e Armazenagem de Materiais, Plástico e Serviços Industriais.
Em 2010 a feira proporcionou cerca de R$ 100 milhões em negócios, marca que deve ser 5% maior neste ano. Para isso contribuíram as vendas através do Projeto Comprador, dos estandes individuais e dos estandes coletivos, que são coordenados por entidades que agregam dezenas de empresas associadas.
É o caso do Sinmetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico do Estado do Rio Grande do Sul), que tem sede em Porto Alegre, e que estará novamente na Mercopar, no seu já tradicional estande coletivo de 198 metros quadrados. O espaço será ocupado por 11 micro e pequenas empresas, além de um estande de atendimento da própria entidade. “Esta é uma feira que cresce a cada ano e por isso a expectativa é a melhor possível por parte dos nossos expositores”, explica José Bernardo Scapini, diretor executivo do Sinmetal. O apoio aos associados, que recebem subsídios de 75% na locação do espaço, torna o modelo coletivo apropriado para as empresas de menor porte. “O resultado tem sido muito bom e certamente neste ano não será diferente”, acrescenta o executivo.
São Leopoldo – O Sindimetal – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo, em parceria com o Sebrae/RS, estará novamente presente na Mercopar com um estande coletivo que, neste ano, reunirá 36 expositores numa área de 462m². Além de empresas ligadas ao setor metalmecânico, a iniciativa contará com a parceria do Sinborsul – Sindicato das Indústrias da Borracha do Estado do Rio Grande do Sul, que também estará presente com seis associadas do setor da borracha. Uma missão empresarial, no dia 19 de outubro, também oportunizará aos associados e filiados a visitação à Mercopar.
Canoas – Pioneiro no projeto de exposição coletiva junto à Mercopar, o Sindicato das Indústrias Metalmecânicas e Eletroeletrônicas de Canoas e Nova Santa Rita pretende, neste ano, superar todas as marcas anteriores. Para isso, a chamada Ilha Simecan, que conta com o apoio do poder público de Canoas, estará com uma área duplicada em relação a 2010, totalizando 400 metros quadrados, com capacidade para abrigar mais de 20 empresas. Outra novidade para este ano é que poderão participar não só as associadas ao sindicato, mas também empresas de outras bases territoriais. “Estamos ampliando o espaço preferencialmente para as indústrias de Canoas e Nova Santa Rita, mas também podemos abrigar empresas de outras cidades. Neste caso, os custos serão, obviamente, diferenciados. Nosso objetivo é trabalhar pelo desenvolvimento industrial e fomentar negócios, e a Mercopar é uma importante aliada neste sentido”, destaca o presidente do Simecan, Roberto Machemer.
Gravataí – Quem também estará participando de forma coletiva da Mercopar é o Setorial Metalmecânico do Vale do Gravataí (Semmegra), que em 2010 esteve presente com 15 empresas de Gravataí e de outras cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com Cláudio Klein, responsável pelo estande, o Semmegra deverá reunir entre 12 e 14 empresas neste ano. “Ainda estamos definindo esta participação, que será semelhante ao ano passado”, explica Klein.
“A presença destas representativas entidades na Mercopar, viabilizando a participação de quase uma centena de micro e pequenas empresas, mostra a importância da feira como uma vitrine de negócios para o Brasil e para o mundo”, avalia o superintendente do Sebrae/RS, Léo Hainzenreder. Para ele, a presença de estandes coletivos possibilita às MPEs expositoras mostrarem seus produtos e realizarem contatos que, muitas vezes, representam um expressivo percentual do volume de negócios realizado por elas ao longo do ano. “É uma tradição da feira que cresce a cada edição”, conclui Hainzenreder.
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