Estrela, estrelinha…
Sóstenes Cruz, qualificado como um dos pensadores da atualidade, pelo menos em pesquisa perfunctória realizada por mim naquele que se tem como principal sítio de pesquisas da web, tem, ao que se sabe, de acordo com as minhas pesquisas na mesma fonte, pelo menos três frases célebres, dentre elas aquela que diz que “na vida, quem perde o telhado ganha as estrelas…”. Eu, particularmente, não tenho nenhuma dúvida disso. Ao contrário, eu, inclusive, tenho plena convicção de que, mesmo aqueles acontecimentos que não nos parecem tão bons, em verdade são, sim, acontecimentos bons.
Afinal, somos parte de um plano de Deus. Somos a materialização dos planos de Deus na Terra. Pelo menos para nós, que acreditamos em um Ser Superior, o Senhor dos Mundos. Claro que essa conclusão vale para aqueles que plantam o bem, que fazem o bem, que querem o bem do outro… Eu ainda acredito estar dentre aqueles que fazem o bem.
Nesta semana, um dos presentes que o ano de 2021 me trouxe – foram vários, mas não vou nominar para não ser injusto, deixando alguém de fora – acabou por ver uma guinada em sua vida já não tão planejada, mas, por ora, estabilizada, tendo que, mais uma vez, lançando-se mão da resiliência que a própria vida lhe deu, e com a mão no coração, abrir mão mais uma vez de seu sonho profissional, realizando seu sonho de mãe, de mulher. Entendeu que, para ficar ao lado do presente que a vida lhe deu, como homem, como parceiro, como alicerce, como base, finalmente, teria que abrir mão do ótimo trabalho que vinha prestando junto ao seu maior desafio profissional da atualidade, conduzir um dos remos da nau jurídica de um dos municípios que mais se destaca na atualidade. E assim o fez, com lágrimas nos olhos, com dor no coração, mas com a paz de saber que fez tudo aquilo que fez com o coração, deixou o bem, deixou amor, deixou a tranquilidade de sabermos que tudo aquilo que ela tocou, está bem feito e que, por isso, deve ser seguido e não refeito.
Juli, querida, lembre-se, sempre, como diz o padre Ezequiel Dal Pozzo, em frase muitas vezes repetida pelo Frei Jaime, que “sempre fica um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas”. Tenha certeza que, em mim, sempre restará o perfume das rosas, vindo de todo o aprendizado desse tempo de convívio. Convívio que fez com que eu me aproximasse de mais um dos presentes de 2021, o Jonas, grande pessoa. Exemplo de calma, inteligência e discernimento. Tenho certeza que ele nunca deixará a tua estrelinha se apagar. Ao contrário, ela brilhará cada vez mais e mais… E que teu céu não tem limites, mas um infinito de estrelas a serem percorridas.
Tenhamos todos nós em mente que, tudo, tudo mesmo, é aprendizado. E que os aparentes revezes da vida, quando sabemos o que plantamos, plantando o bem, não são senão alavancas para que dominemos o céu.
Até a próxima!