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Ex-assessor de Bolsonaro que ficou em silêncio na PF pede novo depoimento e diz que quer falar

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Um pedido de novo depoimento foi encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes

Foto: Reprodução

O coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), ficou em silêncio no depoimento à Polícia Federal (PF), que ocorreu na quinta-feira, 22/02.

O motivo de ter ficado calado foi a ausência do advogado Eduardo Kuntz durante o depoimento. O defensor não presenciou a oitiva por estar acompanhando outro cliente, Tércio Arnaud, também assessor de Bolsonaro, que depôs na mesma investigação. A PF ouviu os investigados simultaneamente para evitar a combinação de versões.

No dia seguinte, na sexta-feira, 23/02, um pedido de novo depoimento foi encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo o advogado, Marcelo deixou claro que não queria ficar em silêncio, mas que só falaria na presença do advogado.

Em nota, o advogado diz que o cliente “foi coagido a permanecer em silêncio, sem o devido acompanhamento da sua defesa técnica”.

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