Ex-técnico do Bento assume a seleção da Islândia

O excelente trabalho nas categorias de base da Inglaterra abriu portas para Rogério Ponticelli na Europa. Na última semana, o ex-jogador e ex-técnico do Bento Vôlei foi anunciado como novo comandante da seleção da Islândia.

Além de treinador e jogador, Ponticelli também foi coordenador das categorias de base do Bento e ajudou a implantar uma metodologia de formação de atletas que virou referência nacional e internacional. Por consequência, acabou sendo convidado, em 2010, para enraizar a semente de formação de jogadores na Inglaterra, com pouca tradição na modalidade. Os resultados vieram rapidamente. O país alcançou campanhas inéditas em campeonatos locais e nove jovens atletas lapidados por Ponticelli tiveram a oportunidade de atuar em países mais competitivos, como Estados Unidos, França e Canadá. “Com esses resultados, eu fiquei mais visível no mercado europeu e surgiu esse convite da Islândia”, conta o treinador, que terá seu primeiro desafio à frente de uma seleção adulta.

O objetivo da federação islandesa é fazer uma boa campanha na segunda divisão do Campeonato Europeu e, por conseguinte, ascender no ranking da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). “Pela primeira vez as seleções adultas do país serão comandadas por estrangeiros, e isso já foi um grande passo. Eu vou treinar a equipe masculina e um italiano a feminina. Isso tudo faz parte de um planejamento realizado a médio e longo prazo pela federação islandesa. É um momento muito especial para mim e para a minha família, estou bastante consciente das responsabilidades que terei pela frente. Será um grande desafio”, frisa.

Paralelamente à nova incumbência na Islândia, Ponticelli continuará trabalhando como professor em algumas escolas da região de Loughborough – a 150 km de Londres -, outra consequência da visibilidade alcançada no comando das seleções de base. “Os resultados que tivemos nos últimos três anos foram maravilhosos, conquistei o meu espaço e respeito dentro do voleibol inglês e europeu”, comemora.

Apesar da distância e de todos os desafios, ele garante que também tem tempo para acompanhar notícias e torcer pelo Bento Vôlei, clube que o impulsionou a chegar aonde chegou. “O Bento Vôlei faz parte da minha vida no voleibol desde meus 10 anos, quando tudo começou, em 1978. Durante todos os anos em que eu joguei fora, sempre que voltava a Bento tentava ajudar de alguma forma. Fiz parte da fundação do Bento Vôlei. É o meu clube do coração e com certeza acompanho e torço sempre para que conquiste os objetivos, e fico triste quando isso não acontece. Durante a Superliga B desse ano, eu ficava brabo quando não atualizavam os resultados dos jogos na internet. Infelizmente o resultado não foi o esperado, mas no voleibol a gente precisa de tempo para trabalhar. Espero que essa retomada da equipe adulta ganhe ainda mais força e não pare. Vou sempre torcer pelo Bento Vôlei e, sempre que puder, vou ajudá-lo!”, ressalta.

 

 

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