Explosões? Só se for de alegria

Os fogos de artifício, rojões, bombinhas e foguetes, tradicionalmente usados nas festas de final de ano podem conferir encanto às comemorações, mas, se não forem usados com a devida atenção, também podem ocasionar lesões graves e roubar o brilho da festa. Os especialistas recomenda: caso se utilize fogos de artifício, é importante seguir rigorosamente as instruções que constam nas embalagens. Para não estragar a festa, o cuidado é a melhor atitude.

O comandante do Corpo de Bombeiros de Caxias do Sul, capitão Márcio Leandro da Silva, afirma que a primeira dica para evitar um acidente é não usar os explosivos. “Caso não haja outra forma de comemorar e expressar toda a alegria que está sentindo sem ter que usar os artefatos, todo cuidado é pouco”, ressalta. O capitão frisa que a venda dos itens para menores de 18 anos é proibida por lei.

Em relação às bombinhas, Silva explica que elas devem ser lançadas a uma distância de dois a três metros e sem nenhuma pessoa por perto. No caso dos fogos de artifício e similares, eles precisam ficar, no mínimo, um metro e meio acima da cabeça de quem for estourá-lo. “Devem ser usados longe de aglomerações e quem manipulá-los precisa usar equipamentos de proteção, principalmente para os olhos e ouvidos”, alerta o capitão.

A maioria dos casos de acidentes ocorre com homens de 18 a 32 anos. Conforme o capitão, os locais mais atingidos quando algo dá errado com os explosivos são as mãos e a cabeça (região dos olhos, ouvidos e boca). As consequências incluem desde lesões mais leves, até queimaduras, lacerações e até amputação de membros. Para minimizar qualquer problema, Silva salienta que é preciso que os artefatos sejam usados num raio de dois a três metros de distância de materiais inflamáveis, como combustíveis, madeira e papel.

Nas ocasiões em que os explosivos forem usados, é prudente que haja um extintor e um balde com água por perto. Caso não estoure, o artefato deve ser inutilizado e colocado imediatamente dentro do balde para não correr o risco de estourar no momento  errado. “Não funcionou, já era! Não se deve tentar acender novamente”, avisa.

Em caso de acidentes, o capitão indica que deve ser buscado socorro o mais rápido possível. “Se tiver alguém que possa levar o ferido a um pronto-socorro, é só enrolar o local em uma toalha e ir imediatamente”, destaca. Caso não haja como se locomover, deve-se ligar para atendimento de emergência.

Francine Ghiggi

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