Exportação de vinhos brasileiros quadruplica

Já no primeiro quadrimestre de 2014, o Brasil pode comemorar os números das exportações de vinhos nacionais engarrafados. De acordo com dados coletados pelo Wines of Brasil, projeto do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), as exportações superam em 375,5% o valor comercializado no mesmo período de 2013. O montante de US$ 5,75 milhões contabilizados em vinhos e espumantes engarrafados equivale a 4,5 vezes o total exportado de janeiro a abril do ano passado e supera em 6,6% o total exportado em todo o ano 2013.

Para Roberta Baggio Pedreira, gerente do Wines of Brasil, a Copa ajudou a catalisar um processo de construção de imagem e aproximação comercial e dos vinhos finos brasileiros no Exterior que vem sendo realizado há 10 anos. “A realização dos grandes eventos esportivos serviu para atrair a atenção do mundo para os produtos brasileiros, mas este desempenho só se concretizou porque temos vinhos a altura do que o mercado internacional exige e pelo trabalho de divulgação e de prospecção comercial”, explica a gestora. 

Outro dado comemorado é a qualificação do valor médio por garrafa exportada, que passou de US$ 3,32 para US$ 4,02, representando alta de 21%. “Não estamos nos posicionando nas categorias de entrada, nos quais países como Chile e Argentina, têm grande competitividade em função do grande volume e de menores custos de produção. O interesse maior dos compradores de vinhos brasileiros estão em vinhos de categoria intermediária, com bom custo-benefício”, observa Roberta.

Entre os 33 países compradores que se destacaram neste primeiro quadrimestre estão o Reino Unido, que multiplicou em 29 vezes o valor importado do Brasil, a Bélgica, que registrou alta 51 vezes maior, a Alemanha, que incrementou o resultado em 6,5 vezes, a Holanda, com 99,5 vezes o montante do período anterior, e o Japão, que multiplicou o desempenho em 14 vezes.

“Há algum tempo estamos em negociação com as principais redes varejistas da Europa e Ásia, além do principal distribuidor nos Estados Unidos. No ano passado, estas empresas visitaram o Brasil, conheceram de perto a produção vitivinícola brasileira e começaram a fechar os contratos”, explica Roberta. 


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