Exportação de vinhos do Wines of Brasil cresce

As vinícolas brasileiras integrantes do projeto setorial integrado Wines of Brasil exportaram US$ 1,2 milhão no primeiro semestre deste ano. O resultado é 40,7% superior ao alcançado no mesmo período de 2010, quando foram faturados US$ 853,4 mil. O projeto é realizado em parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O objetivo do Wines of Brasil é posicionar o produto brasileiro no mercado internacional por meio da promoção do vinho fino engarrafado. Em 2010, as empresas associadas ao projeto exportaram US$ 2,29 milhões, praticamente o mesmo valor de 2009, que foi de US$ 2,30 milhões. Os dados foram levantados pelo Ibravin, com base em informações das vinícolas integrantes do projeto.

Os vinhos e espumantes de 11 empresas foram para 27 países de janeiro a junho deste ano, sete destinos a mais do que no mesmo período do ano passado. Pela ordem, Reino Unido, Colômbia, Holanda, Estados Unidos e Alemanha foram os cinco principais compradores de vinhos brasileiros. A novidade é a China, que, pela primeira vez, aparece entre os 10 primeiros compradores da bebida do Brasil. Ela ocupa a 7ª colocação, com a compra de US$ 76 mil.

Segundo o Ibravin, apesar de o câmbio permanecer desfavorável às exportações, as empresas integrantes do projeto colhem os frutos das participações em feiras e eventos pelo mundo. Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Hong Kong, Países Baixos, Polônia, Reino Unido e Suécia são considerados mercados-alvo do Wines of Brasil.

As importações de vinhos e espumantes estrangeiros, que somaram 29,5 milhões de litros de janeiro a junho, aumentaram em menor ritmo do que os rótulos nacionais. O acréscimo na entrada de produtos importados subiu 2,9%, com destaque para vinhos vindos da França (+ 15,5%), Portugal (+12,5%) e Itália (+10,5%). Chile e Argentina respondem juntos por mais da metade dos rótulos importados pelo Brasil e registraram prejuízo. A entrada de vinhos chilenos fechou em -1,25% em relação ao mesmo período do ano passado e os vinhos argentinos caíram 9%.

 

 

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