Nas próximas semanas, a necessidade de extinção do Fundo Municipal do Meio Ambiente deve retornar à pauta de discussões na Câmara de Vereadores. Pelo menos é o que afirmou a procuradora-geral do município e secretária interina de Finanças, Simone Azevedo Dias, em seu depoimento nesta semana na CPI das Finanças. A medida possibilitaria manter os contratos na área de limpeza urbana e dos cemitérios com a utilização dos cerca de R$ 450 mil em caixa. “Sem isso, não temos recursos livres, nem outra forma de mexer com recursos vinculados”, afirmou. Os trabalhadores nessas áreas são terceirizados pela empresa CCS. Há cerca de 15 dias alguns profissionais da limpeza urbana paralisaram os trabalhos por falta de pagamento.
Simone também comentou que entrará em contato com o secretário municipal do Meio Ambiente, Alvory Viccari, e com o presidente do Conselho Municipal de Defesa do meio Ambiente (Comdema), Gilnei Rigotto, solicitando a compreensão sobre a necessidade de extinção do fundo. Caso a proposta seja levada adiante, o fundo pode ser recriado posteriormente.
Relembre
No início de novembro, a prefeitura já havia tentado extinguir o fundo do Meio Ambiente, juntamente com o Fundo Municipal de Desenvolvimento Integrado. A intenção era usar os valores em caixa para realizar o pagamento dos servidores. A extinção do fundo do Meio Ambiente nem chegou a ser apreciada pelos vereadores, pois foi retirada da pauta de votações pela líder de governo na Câmara, Neilene Lunelli (PT). A segunda proposta foi rejeitada por sete votos a três. Durante as votações, alguns vereadores fizeram duras críticas a esta alternativa apontada pelo Executivo.
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