“Falta d´água é um transtorno temporário”

Passado pouco mais de um mês do início das obras de implantação do sistema de tratamento de esgoto em Bento Gonçalves, os primeiros transtornos para a comunidade começam a aparecer. Moradores dos bairros Fátima e Santa Helena, na zona sul, relatam que chegaram a ficar mais de 12 horas sem abastecimento de água, sem aviso. O gerente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) no município, Cláudio Ferreto reconhece que a falta d’água pode ter sido ocasionada pelas obras. “O que a população precisa entender é que é um transtorno temporário. É um benefício par a cidade toda”, explica.

Enquanto as obras estiverem em andamento, a falta d’água é um risco que comunidade corre. A previsão de conclusão desta parte dos trabalhos é até o final deste ano. O problema acontece, segundo Ferreto, por que acidentalmente ao abrir as valas para colocação do sistema de tratamento de esgoto as redes de água podem ser atingida. O tempo em que a comunidade permanece desabastecida depende do tamanho do estrago feito.

Embora esta não seja a principal causa do problema, o bairro Santa Helena vai receber um reforço na rede de abastecimento de água. O motivo é o aumento da demanda no bairro. Até a primeira quinzena de novembro será feito um reforço na rede na rua Pedro Koff, onde há um problema pontual. Para o primeiro semestre do próximo ano, o reforço será feito entre os bairros Fenavinho e Santa Helena, quando será colocado um novo adutor de água tratada.

Estação de Tratamento

Para que Bento Gonçalves comece a ter de fato a primeira gota de esgoto tratado, é necessária ainda a construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto, no Barracão. A obra deve ficar apenas para 2012, ainda sem previsão de início. O gerente da Corsan no município, Cláudio Ferreto, descarta transtornos com a falta d’água nesta fase dos trabalhos.

Adequação de reservatório

Ferreto alerta para a importância de que a população faça a adequação do reservatório de água nas residências. “Com o reservatório domiciliar adequado, caso a localidade fique desabastecida, a residência não sofrerá tanto com a falta d’água”, destaca. Segundo ele, para uma família de quatro pessoas, uma caixa d’água de mil litros é suficiente para que se tenha água por até dois dias, mesmo com o desabastecimento.

Conforme Ferreto, o problema da falta d’água nem sempre é ocasionado pela Corsan. “Outros órgãos públicos também fazem obras na via pública, como, por exemplo, para colocação de rede de fibra ótica”, comenta. “Acidentalmente estas outras obras também podem atingir a rede de água e causar o desabastecimentos”, complementa. 

 

Carina Furlanetto

 

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