Falta de profissionais ainda impede retorno de escolas estaduais na região

A falta de profissionais, principalmente aqueles de limpeza, continua sendo um problema na rede estadual de ensino da região da 16ª Coordenadoria (16ª CRE). Somente em Garibaldi, três escolas estão de portas fechadas, atuando exclusivamente por ensino remoto. São elas a escola São Marcos, a Armando Peterlongo e, mais recentemente, a Santa Mônica. Outras duas instituições, a Dante Grossi e a Irmã Teofânia, seguem atendendo apenas no turno da manhã e tarde, por falta de profissionais para o turno da noite. 

Em Bento Gonçalves, a escola Amaro Bittencourt, no bairro Aparecida, deve retornar na semana que vem, após semanas sem merendeira e profissional de limpeza. A situação se repete em uma escola de Serafina Corrêa e de Veranópolis. “Algumas dessas faltas se deve ao fato de ter bastante gente acima dos 60 e com comorbidades, afastada via atestado médico”, comenta o coordenador da 16ª CRE, Alexandre Misturini. 

Em Garibaldi e Serafina Corrêa, Misturini se refere à falta de profissionais como um problema crônico. “Não temos ninguém inscrito nos editais, nenhum banco de reserva. É uma situação socioeconômica da região, porque pagam um salário mínimo para esses profissionais e se torna mais atrativo trabalhar na iniciativa privada”, comenta. 

Dessa forma, o Estado licitou e contratou empresas terceirizadas, para que façam a captação do recurso humano. “Agora ficamos no aguardo de mais uma semana/10 dias para ver se conseguimos suprir essa demanda”, diz.