Família fará reconhecimento do corpo
Em entrevista coletiva, concedida na tarde desta sexta-feira, dia 27, o delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) de Bento Gonçalves, Álvaro Pacheco Becker, disse que acredita que o corpo encontrado no final desta manhã seja realmente da advogada Elenice Massola, de 28 anos. De acordo com o delegado, ainda falta a confirmação através de reconhecimento. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para necropsia.
O cadáver foi encontrado por volta das 11h, pelo membro da Associação Riograndense de Proteção aos Animais (Arpa) Jorge Acco, na localidade de linha José Júlio, interior de Santa Tereza. Acco estaria no local fazendo vistorias no Rio Taquari. Elenice desapareceu no último domingo, dia 22, por volta das 18h. Ela teria embarcado em um táxi em frente à sua casa, na linha 15 da Graciema, Vale dos Vinhedos.
Segundo o delegado, os familiares deverão fazer o reconhecimento do corpo ainda nesta sexta-feira. “A gente tem quase certeza de que esse corpo localizado é da advogada. O que falta é a confirmação através de reconhecimento. O corpo já foi para o IML de Bento e vamos pedir para que algum familiar o reconheça”, conta.
O caso será investigado pela polícia. Segundo Álvaro, as causas da morte só serão esclarecidas após resultados conclusivos da necropsia, que devem ser entregues em até 30 dias. “Vamos aguardar o laudo para saber as causas da morte, se morreu afogada ou se houve algum ato que a tenha levado à morte”, aponta.
Sobre o comportamento da advogada, o delegado afirmou que não irá se manifestar. “Nós vamos ouvir a família e tentar saber o que levou à morte dessa jovem. As investigações continuarão até esgotar todas as possibilidades que a polícia judiciária possa fazer”, garante.
O delegado também falou sobre o depoimento do taxista que conduziu Elenice até o município de Santa Tereza. “Na terça-feira, o taxista procurou a polícia para informar sobre os últimos passos da moça. Ele confirmou que ela o havia chamado para uma corrida e afirmou ter deixando a advogada no município vizinho. O taxista relatou ainda que Elenice teria dito que tinha parentes que moravam na localidade”, acrescenta Becker.
Reportagem: Jonathan Zanotto
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