Farrapos entre os cinco melhores do Brasil

O Farrapos está no Top 5 do rugby brasileiro na modalidade sevens (sete jogadores), a escolhida do Comitê Olímpico Internacional (COI) para as Olimpíadas de 2016. No último final de semana, venceu quatro de cinco jogos no Brasil Sevens e celebrou uma honrosa quinta posição, a melhor da história do rugby gaúcho num campeonato nacional da modalidade.

Uma das peças decisivas para a inédita campanha em Embu das Artes (SP) foi Guilherme Coghetto, que também esteve entre os destaques individuais da competição. Foi quarto colocado no ranking de maiores pontuadores e segundo nas conversões. Aos 20 anos, ele é uma das principais esperanças do clube em ser representado nas Olimpíadas 2016. Pés no chão e humildade, no entanto, são as receitas do jogador para chegar lá, conforme revela nessa entrevista ao SERRANOSSA, onde também comenta o atual momento do clube.

SERRANOSSA – O Farrapos obteve mais um resultado histórico. Qual é o segredo do time?

Guilherme Coghetto – Na verdade não existe segredo. Quando acabou o Circuito Gaúcho apontamos um objetivo para o campeonato nacional. E como todos sabem, para alcançar um bom resultado é preciso fazer um bom trabalho antes. Paramos pouco menos de uma semana depois da última etapa do Gaúcho e treinamos muito, até mesmo durante o Natal e virada de ano. Com certeza a boa colocação é resultado do sacrifício que treinador e jogadores fizeram durante o final do ano, quando muitos clubes já haviam parado.

SERRANOSSA – O clube está, hoje, entre os cinco melhores do país no sevens e XV. O que falta para ter jogadores na seleção?

Coghetto – O Farrapos tem muitos jogadores com condições de serem convocados. Mas isso vem com o tempo e com certeza eles terão suas oportunidades.

SERRANOSSA – Em meio a várias estrelas do rugby nacional, você foi o quarto no ranking de pontos e o segundo em conversões no Brasil Sevens. Não será surpresa se seu nome estiver na próxima lista de convocados…

Coghetto – Chegar à seleção brasileira adulta seria um sonho realizado. Mas esta colocação no ranking não é só minha. Existe todo um trabalho coletivo para pontuar no rugby. Seria uma surpresa apenas eu ser convocado e nenhum outro jogador do Farrapos. Além do mais, o caminho para chegar lá é longo e não é o principal objetivo.

SERRANOSSA – Você acha que o rugby já está inserido em Bento? Há reconhecimento e apoio por tudo o que o clube conquistou?

Coghetto – De certa forma sim. Bento Gonçalves já conhece o rugby e o Farrapos. Claro que isso com muito apoio de algumas entidades da cidade e todos os patrocinadores que já apoiaram o clube e o esporte. Mas ainda queremos inserir mais crianças no rugby, um esporte que ensina a valorizar e respeitar seus amigos e adversários.


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