Fim de relacionamento teria motivado crime
Foram enterrados na última terça-feira, dia 5, os corpos dos dois policiais encontrados mortos, em Monte Belo do Sul, na tarde de segunda-feira, dia 4. A inspetora da Polícia Civil Varínia Bedina, 31 anos, foi sepultada no Cemitério Municipal São Roque. O corpo do 1º sargento da Brigada Militar (BM), Sérgio Luís de Campos Chagas, 35, foi velado em Monte Belo do Sul e posteriormente levado à sua terra natal, a cidade de Independência, na região Noroeste do Estado.
O crime chocou os moradores de Monte Belo do Sul, que no dia da fatalidade se concentraram em frente ao local e demostravam não acreditar no que havia acontecido. Varínia era a única policial civil que trabalhava na cidade e Chagas era o comandante da Brigada Militar de Monte Belo do Sul e coordenava outros quatro policiais. As duas corporações funcionavam no mesmo prédio, sendo divididos apenas por uma parede de madeira.
O crime foi descoberto por colegas de trabalho do brigadiano, que, após voltarem de uma patrulha na cidade, encontraram a sede da BM trancada. Quando entraram no prédio, perceberam que havia uma marca de tiro na parede e uma mancha de sangue no chão. Como não conseguiram contato com a inspetora, uma janela dos fundos foi arrombada. Os corpos estavam caídos no chão, junto com duas pistolas de calibre .40.
Conforme o delegado de Carlos Barbosa, Valter José Maitelli, responsável também pela Delegacia de Polícia de Monte Belo do Sul, Varínia foi atingida por pelo menos oito disparos de arma de fogo. “Estamos aguardando os resultados da necropsia dos corpos e da balística das armas, mas o que se presume até o momento é que o sargento descarregou a arma dele nela e após, com a arma dela, atirou na própria cabeça. Não há mais dúvidas sobre a motivação. Foi um crime passional”, explica. No local, foram encontrados 11 cartuchos vazios e alguns projéteis não deflagrados.
Reportagem: Katiane Cardoso
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