Final de ano é um convite para revisitarmos nossa história

Dezembro chega com tudo em nossas vidas mais uma vez. Traz consigo o convite para o grande evento que é a reavaliação de tudo o que fomos e fizemos ao longo do ano que se finda. Um ano termina, mas nasce outra vez, como diz uma música de Natal… e você já parou para pensar sobre como foi o seu ano?

Eu convido a todos para que, no próximo ano, a cada final de mês, escreva em um bloco de notas uma única palavra que tenha representado como foi viver ao longo daquele mês que passou. Às vezes, vai parecer difícil selecionar apenas uma palavra, quando vivemos tantas coisas. Mas é assim que a gente consegue resgatar, no final do ano, tudo aquilo que enfrentamos e conseguimos, mesmo em meio às dores e dificuldades. É aí que a gente percebe o quão gigante a gente é. Somos grandes, não pelas coisas que temos, mas pelas vivências que tivemos, pelas bagagens que suportamos, pelo o que temos a capacidade de nos tornar e pelo tanto que nos transformamos.

O mês de dezembro traz reflexões acerca do que fizemos ao longo dos nossos dias, o que deixamos de fazer, o que poderíamos ter feito, o que planejamos, as expectativas que criamos e quais foram alcançadas, frustradas ou modificadas, o que conseguimos cumprir, o que precisamos mudar ou reajustar. Dezembro nos convida a entrar em contato com nós mesmos e pensarmos realmente em tudo o que fizemos e somos.

Dezembro é um mês intenso… traz consigo simbolismos atrelados à necessidade de encerramento de alguns ciclos e nos coloca diante da responsabilidade de pensar sobre novas estratégias para um ano que nasce outra vez. Quando postos a pensar sobre coisas que desejamos terminar junto ao encerramento de mais um ano, e coisas que planejamos iniciar com o começo de um novo, deparamo-nos, inevitavelmente, com o desconforto gerado pela necessidade de mudar. As mudanças nos tiram da zona conhecida, da estabilidade e segurança a qual estávamos acostumados. Convida-nos a pensar, criar, inovar, o que constitui um desafio e demanda esforços da nossa parte. Convoca-nos a sermos os protagonistas, as peças principais de um novo “jogo da vida” que inicia.

Então, vale o convite, escrevermos a partir de janeiro, a cada mês uma palavra, para entendermos sobre a importância das mudanças, das estações, da vida e da morte, de tudo o que queremos para sermos melhores. Que, no próximo ano, nasça em cada um de nós o desejo pelo resgate da vida, que possamos fazer mais as coisas das quais gostamos, que possamos ter mais tempo para as nossas pessoas amadas, que saibamos valorizar e agradecer a cada novo dia, autorizando-nos a sentir… a ser humano! Meus melhores desejos começam agora… viver!