Financiamento é aprovado pela Câmara

Em sessão extraordinária na tarde da última quinta-feira os vereadores bento-gonçalvenses aprovaram a contração de empréstimo de até R$ 107,5 milhões junto à Caixa para obras referentes ao Programa Pró-transporte. A votação contou com a presença do prefeito, Roberto Lunelli, que não costuma acompnahar as votações. Também estiveram presentes outros membros do primeiro escalão do governo.

Entre os vereadores, o discurso foi de que o financiamento trará benefícios para a cidade no longo prazo. A falta de informações quanto ao projeto, no entanto, foi comentada na tribuna. “Quando o financiamento foi divuglado, eu era contra por falta de informações. as depois das reuniões para esclarecer o projeto agora sou favorável”. disse Elvio de Lima (PMDB). “Até o momento da votação não tive acesso a todas as informações solicitadas. De qualquer forma, sou favorável. Claro que o projeto tem custos, mas trará mais benefícios para a população”, declarou Mário Gabardo (PMDB).

Para a vereadora Neilene Lunelli Cristófolli (PT), a aprovação do projeto é histórica. “O que o povo quer é ingtraestutura e qualidade de vida”, disse ela. “Com o orçamento que temos hoje deisgnado às obras, jamais chegaríamos a um projeto deste nível”, disse Marcos Barbosa (PRB). Gilmar Pessutto (PSDB) chamou a atenção para os efeitos do empréstimo de longo prazo. “Devemos fiscalizar centavo por centavo o emprego correto destas verbas. Este financiamento será pago com o suor dos trabalhadores e seus impostos. Em função dos juros, no futuro de repente falte recursos em outros lugares”.

As obras estão relacionadas à mobilidade e são restritas ao perímetro urbano. O montante a ser investido totaliza R$ 113 milhões, sendo R$ 6 milhões de contrapartida do município. Anunciado em junho pela prefeitura de Bento Gonçalves, o financiamento causou polêmica na cidade, sobretudo em relação à forma de pagamento e aos juros que encareceriam as obras e endividariam administrações futuras. A carência é de quatro anos e o empréstimo será quitado em 20 anos.

 

 

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