Flow Podcast desliga Monark após fala sobre nazismo e apaga vídeo do canal

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Flow Podcast desliga Monark após fala sobre nazismo e apaga vídeo do canal
Reprodução/YouTube

Após defender a existência de um partido nazista, Monark foi desligado do Flow Podcast. O anúncio foi feito nesta terça, 08/02, pelas redes do programa.

“O Flow Podcast surgiu de um sentimento de liberdade, pluralidade e transparência. Com isso, carregamos a responsabilidade de nos conectar com milhões de pessoas e é inevitável que grandes decisões exijam grandes responsabilidades”.

“Reforçamos o nosso comprometimento com a Democracia e Direitos Humanos, portanto, o episódio 545 foi tirado do ar. Comunicamos também a decisão que, a partir deste momento, o youtuber Bruno Aiub Monark está desligado dos Estúdios Flow”, diz a nota.

Bruno Aiub, influenciador conhecido como Monark, é um dos fundadores e sócio ou administrador de diversas empresas constituídas em nome do Flow, entre as quais a Flow Produção de Conteúdo Audiovisual e a IB Holding de Participações, segundo a Junta Comercial de São Paulo (Jucesp).

Ao g1, a assessoria de comunicação do podcast disse que Monark vai deixar de ser sócio das empresas e “não terá mais nenhum vínculo com os Estúdios Flow”. A assessoria diz que vão permanecer como sócios apenas o apresentador Igor Coelho e o diretor Gianluca Eugenio.

O comentário, que esteve entre os assuntos mais mencionados nas redes sociais,  foi feito  na segunda-feira, 07/02, durante entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB).

“A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião […] Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, disse Monark.

O apresentador chegou a publicar nesta terça-feira, 08/02, um vídeo em que pediu desculpas e disse que estava bêbado ao fazer o comentário.   Mas a fala seguiu recebendo críticas pelas redes sociais levando à perda de ao menos quatro patrocinadores e diversas manifestações de repúdio.

Fonte: G1

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