Fugini admite uso de matéria-prima vencida e anuncia recall de maionese

O recall vale para produtos do tipo maionese com prazo de validade até dezembro de 2023, janeiro, fevereiro e março de 2024, além do lote iniciado em 354

Foto: Fugini/Reprodução

Em um comunicado publicado na quinta-feira, 30/03, a empresa Fugini admitiu que usou ingredientes vencidos na produção de maionese. Por esse motivo, a marca afirma que está fazendo o recolhimento dos itens impróprios para consumo.

O recall vale para produtos do tipo maionese com prazo de validade até dezembro de 2023, janeiro, fevereiro e março de 2024, além do lote iniciado em 354.

Por meio de uma nota divulgada nas redes sociais, a Fugini afirma que “por um erro operacional” o referido lote de produtos foi fabricado com adição de um ingrediente “urucum” (agente natural para dar cor ao produto) que representa 0,003% da formulação que estava fora da sua data de validade.

A marca informou que todos os itens da linha de produtos da Fugini, que também produz molhos de tomates, mostardas, ketchups e alimentos em conserva, “seguem sendo comercializados normalmente nos pontos de varejo”.

Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou na quinta-feira, o recolhimento de lotes de maionese da marca. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). A medida é válida para os produtos em estoque na fábrica localizada em Monte Alto, em São Paulo.

A empresa produz molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos, como maionese e mostardas.

De acordo com a Anvisa, uma inspeção sanitária na fábrica de Monte Alto identificou falhas graves relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade, entre outros. A medida é preventiva.

Nota oficial da Fugini

Por meio de uma nota oficial, a Fugini também diz que sempre cumpriu com todas as obrigações sociais, legais, trabalhistas, fiscais e tributárias, “nos posicionado como uma locomotiva do desenvolvimento do Agronegócio do Brasil e principalmente dos estados de São Paulo e Goiás, e assim pretendemos seguir. Ocupamos hoje a posição 248 no ranking do agronegócio brasileiro divulgada pela revista Globo Rural”, afirmou.