Funcionário da CPTM atira em dois colegas na Estação da Luz; um deles morreu

Testemunhas relataram que o maquinista da CPTM e atirador entrou na sala dos funcionários com a arma de fogo escondida em uma mochila e disse “eu quero ver você tirar sarro” antes de atirar contra a vítima

Foto: Montagem g1/Arquivo Pessoal/Estadão Conteúdo

Um funcionário da CPTM disparou contra dois colegas, um supervisor de tração e um maquinista, em uma área interna da Estação da Luz por volta das 16h deste domingo, 25/06, em São Paulo.

De acordo com a Polícia Civil, o supervisor de tração, identificado como Marco Antonio da Silva, de 51 anos, foi atingido na região do tórax e encaminhado à Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O maquinista foi atingido na perna e foi socorrido ao Hospital Sancta Maggiori. Segundo a CPTM, ele passa bem.

O autor dos tiros fugiu logo em seguida ao ataque. Testemunhas relataram que o maquinista da CPTM e atirador entrou na sala dos funcionários com a arma de fogo escondida em uma mochila e disse “eu quero ver você tirar sarro” antes de atirar contra a vítima. A informação consta no boletim de ocorrência

A Polícia Civil informou que o “caso foi apresentado ao 2° DP (Bom Retiro) para o registro do boletim de ocorrência que está em andamento. Todas as circunstâncias do fato serão investigadas”.

Nas redes sociais, a CPTM se manifestou sobre o caso. “Lamentamos profundamente a trágica perda de um dos nossos colegas de equipe em um ato de violência chocante ocorrido ontem. Estamos de luto pela vida que foi tragicamente interrompida e nos solidarizamos com a família, amigos e colegas que estão sofrendo com essa terrível perda. É momento de nos unirmos enquanto enfrentamos essa perda devastadora como uma comunidade. Descanse em paz, nosso querido colega. Você será lembrado com carinho e saudade”.

O presidente do sindicato dos ferroviários, Eluiz Alves de Matos, afirma que Ricardo não tinha histórico de violência. “Temos informações dos companheiros de trabalho que era uma pessoa tranquila no ambiente de trabalho. Aconteceu uma tragédia, um fato atípico no nosso meio. Defendo que a CPTM ofereça auxílio psicológico para todos que presenciaram”.

Fonte: g1