Futebol feminino é melhor que corrida para blindar o coração, aponta estudo

Minha Vida

Paixão nacional do brasileiro, o esporte tem tudo para ganhar também a preferência das mulheres que querem melhorar a performance cardiovascular e entrar em forma.

Acostumadas a buscar atividades aeróbicas, elas podem se beneficiar mais dos dribles, arranques e chutes para ganhar fôlego, trabalhar a musculatura e fortalecer o sistema cardiovascular, ao mesmo tempo que se divertem.

É o que acaba de comprovar um estudo realizado pela Universidade de Copenhague, na Dinamarca, com 100 voluntárias em idade fértil. O trabalho avaliou os benefícios obtidos com o futebol em comparação com a corrida. 65 mulheres saudáveis, mas destreinadas, foram divididas em três grupos – um deles correu, outro bateu bola e o último não praticou nenhuma das atividades.

Após quatro meses de treinos que ocorriam duas vezes por semana, todas foram submetidas a vários testes fisiológicos e psicológicos.

Quem jogou futebol apenas de forma recreativa teve praticamente os mesmos ganhos em termos de saúde das corredoras. Mas o empate ficou por aí.

As boleiras ainda levaram vantagem nos quesitos trabalho muscular, sobretudo dos membros inferiores, e capacidade de arranque, o sprint, como chamam os esportistas, e principalmente na redução de até 60% dos riscos de doenças cardiovasculares.

Os pesquisadores explicam que isso ocorre porque no futebol as mulheres, mais emocionalmente sensíveis, vibram com os lances e com a disputa, alterando os níveis de serotonina e o ritmo da circulação, o que leva ao fortalecimento do sistema cardíaco, daí a redução dos riscos.

No entanto, eles alertam para os perigos de praticar o esporte sem uma pré-avaliação médica e sugerem alguns cuidados como exame de sangue básico, teste de esforço em esteira para detectar algum problema cardíaco, além da avaliação física completa.