Garibaldi pede paz após grave briga

Com faixas e cartazes pedindo paz e contra maus-tratos aos animais, cerca de 200 pessoas, entre moradores, familiares da vítima e representantes de entidades estiveram presentes na Caminhada pela Paz, na tarde do último sábado, dia 22, no bairro Alfândega, em Garibaldi. O protesto ocorreu em função de um desentendimento entre um veterinário e um cliente que resultou em uma pessoa ferida gravemente. José Luiz Gregoletto Andrade é dono de um cachorro que teria mordido o animal de um vizinho. Andrade levou o cão agredido ao veterinário e o acusou de ter maltratado o animal. O fato teria motivado a agressão entre ele e o veterinário.

Grupos de cidadania, como o Movimento Pela Voz do Povo de Carlos Barbosa, também estiveram presentes manifestando sua solidariedade. A caminhada iniciou na estrada Linha Vitória e seguiu pela Buarque de Macedo. Na esquina da Buarque com a rua Nossa Senhora do Carmo, local onde Andrade foi agredido, foi feito um minuto de silêncio. Em seguida, mais uma parada em frente à residência da vítima, onde foi realizado pelos participantes um grito de “Força Zé!”, repetido por três vezes. A caminhada seguiu silenciosa até o centro da cidade. O grupo seguiu até a praça Loureiro da Silva, onde a caminhada foi encerrada. Encerrando o manifesto, foi feito uma oração em frente a Nossa Senhora de Caravaggio, na praça, pedindo a recuperação da vítima. Andrade está internado no Hospital Saúde, em Caxias do Sul, desde o dia 12. Segundo o boletim médico desta segunda-feira, dia 24, ele permanece na Unidade de Terapia Intensiva em estado grave.

Lembre o caso

Um suposto desentendimento entre um veterinário e um cliente ganhou contornos de caso de polícia em Garibaldi depois que o dono de um cachorro foi parar no hospital. As circunstâncias da agressão estão sendo investigadas pela Polícia Civil. Segundo o delegado Clóvis Rodrigues de Souza, foi instaurado um inquérito policial para investigar o caso. Na semana passada a prisão preventiva do veterinário chegou a ser pedida pelo Ministério Público, mas o pedido foi negado pela justiça.

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Houve dois Termos Circunstanciados (TCs) registrados na DP. O primeiro, pelo cliente, morador do bairro Alfândega, que acusou o profissional de crueldade contra animais. O segundo foi feito pelo médico, relatando ter sido ameaçado pelo dono do cachorro. Depois da agressão, que ocorreu em um bar próximo à igreja do bairro Alfândega, a Brigada Militar apreendeu uma arma de fogo e um taco de sinuca.

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Greice Scotton 

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