Garra no Japão: inspiração para as crianças

A Garra Team estará representada em outro grande evento mundial neste sábado e domingo, dias 26 e 27. Eduardo Virissimo, André Cristofoli, Adriano Smalti e Douglas Ramos desafiarão o Asian Open Jiu-Jitsu Championship, um dos maiores eventos da Federação Internacional, em Tóquio, no Japão. O objetivo, obviamente, é vencer, mas eles também embarcaram para o outro lado do mundo com ambições que vão além de subir ao pódio. 

A entidade mantém o projeto social “Jiu-Jítsu para Todos”, que contempla, atualmente, cerca de 300 crianças, com a perspectiva de chegar a 500 após a abertura de dois novos núcleos, nos Centros de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Ceacris) Toquinha da Amizade, no Vale dos Vinhedos, e AABB, no bairro Verona. Com a viagem ao Japão, os atletas ambicionam não apenas know-how, como também ser referência às crianças do projeto social, uma das prioridades da entidade no momento. “A expectativa é boa, estamos bem entusiasmados. É um evento que nos dará uma experiência muito interessante para o Mundial, campeonato que todos ambicionam disputar e vencer. Mas nossa participação nesse evento tem um foco que vai muito além da luta. Nós precisamos ser exemplos para a família Garra e principalmente para as crianças. Em todos os eventos que disputamos tiramos fotos, fazemos vídeos. Na volta, mostramos esses registros e medalhas para as crianças e o primeiro pensamento delas é: vou ficar aqui e treinar para ver se um dia também consigo chegar aonde eles chegaram. Às vezes ficam sete, oito, dez aulas fazendo perguntas sobre a viagem com um olhar de que realmente estão muito interessadas naquilo, e essa referência é muito importante para que permaneçam no esporte”, conta o presidente e lutador da Garra, Eduardo Virissimo.

Com apoio da prefeitura, Fundergs e empresas privadas, Virissimo conseguiu cerca de 60% do montante financeiro necessário para a viagem. O restante, tirou do próprio bolso. O lutador, no entanto, não tem dúvida: o que trará na bagagem compensa o prejuízo financeiro. “Quando você tem um ideal e vontade de atingir o objetivo, não mede o financeiro. A bagagem de luta, experiência de viagem e possibilidade de competir em um evento muito próximo do nível de um Mundial, além da chance de sermos referência às crianças do projeto social, isso tudo não tem preço”, ressalta. 

 

É proibida a reprodução, total ou parcial, do texto e de todo o conteúdo sem autorização expressa do Grupo SERRANOSSA.

Siga o SERRANOSSA!

Twitter: @SERRANOSSA

Facebook: Grupo SERRANOSSA

O SERRANOSSA não se responsabiliza pelas opiniões expressadas nos comentários publicados no portal.