Paulo César Nechel soma mais de cem anos de condenações por diversos crimes, segundo a Polícia Civil
Um homem preso desde 2019 após atacar pelo menos nove mulheres em Porto Alegre fugiu da cadeia na última sexta-feira, 23/08. Paulo César Nechel, 56 anos, cumpria pena na Penitenciária de Canoas (Pecan), mas conseguiu escapar de dentro do Presídio Central, na Capital, onde trabalhava.
Conforme apurado por jornal Zero Hora, Nechel possuía, desde junho deste ano, autorização judicial para trabalhar no Central durante o dia. O deslocamento diário era feito mediante escolta. A fuga ocorreu pela área do canil, mas as circunstâncias ainda são desconhecidas.
Assim que o fato foi constatado, um alerta foi emitido para todas as forças de segurança, avisando sobre um preso de “alta periculosidade” foragido. Durante as buscas no final de semana, o homem chegou a ser visto em imagens registradas por câmeras de segurança, mas seu paradeiro ainda é desconhecido.
Nechel soma mais de cem anos de condenações por diversos crimes, segundo a Polícia Civil. Sua primeira passagem pelo sistema prisional foi em 1987.
Em 2019, Nechel foi preso pela Brigada Militar em Balneário Pinhal, no Litoral Norte, e reconhecido por nove mulheres que foram sequestradas, assaltadas e estupradas. A maioria dessas vítimas foi abordada em estacionamentos na Cidade Baixa, sempre entre 11h e 12h, mas também houve casos nos bairros Cavalhada e Petrópolis.
Em condenação de 2011, Nechel foi responsabilizado por crimes cometidos no ano anterior, nos quais abordava e atacava da mesma forma mulheres em estacionamentos de mercados. Armado, ele ainda obrigava as vítimas a se dirigirem até caixas eletrônicos e sacarem dinheiro.
Procurada, a Polícia Penal se manifestou por meio de nota. Leia a íntegra:
“A Polícia Penal informa a fuga de um apenado, na última sexta-feira (23), da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA). Após a constatação da fuga, imediatamente, foram iniciadas buscas na região. O preso do regime fechado estava recolhido na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan I) e realizava atividade laboral na CPPA”.
Fonte: GZH