Homem que sobreviveu a intoxicação por monóxido de carbono em Vacaria não irá responder na justiça
Quatro pessoas morreram no incidente: Cíntia de Moraes Costa, de 36 anos, e das filhas dela, Ana Júlia Costa da Silva, 15, Cintia Maria Costa da Silva, 11, e Samara Costa da Silva, três
O Ministério Público (MP) arquivou o caso do homem que sobreviveu a intoxicação de monóxido de carbono, em março, em Vacaria. Maique Santos da Silva, 31 anos, havia sido indiciado pela Polícia Civil pela morte da companheira dele, Cíntia de Moraes Costa, de 36 anos, e das filhas dela, Ana Júlia Costa da Silva, 15, Cintia Maria Costa da Silva, 11, e Samara Costa da Silva, três. A família foi intoxicada pelo gás liberado por um gerador de eletricidade movido a gasolina.
Segundo o MP, houve o entendimento de que não havia elementos para culpa exclusiva de Silva ou alguma responsabilidade com dolo por parte dele. Conforme a nota, “não havia como atribuir a esta pessoa a colocação de um gerador dentro da residência que produzia monóxido de carbono”.
O arquivamento ocorreu em 10 de julho. Anteriormente, para a Polícia Civil, em abril, o caso foi concluído como homicídio culposo majorado. Agora, com a decisão da Promotoria, não será oferecida denúncia para a Justiça.
Além de mãe, filhas e Silva, também estavam na casa Vitória Costa da Silva, sete, e Elias Costa Costa da Silva, nove. Os três sobreviventes ficaram nove e 23 dias hospitalizados respectivamente.
Fonte: Jornal Pioneiro