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Hospital São Roque, em Carlos Barbosa, realiza cirurgia pioneira no RS

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A cirurgia meatal endoscópica, pioneira no Rio Grande do Sul, permite maior precisão aos cirurgiões, ampliando os índices de segurança e sucesso do procedimento

Foto: Hospital Tacchini

Referência em cirurgias oftalmológicas e otorrinolaringológicos para a região da Serra Gaúcha, o Hospital São Roque, em Carlos Barbosa, passou a utilizar, nos últimos meses, uma técnica inovadora para o tratamento do lacrimejamento (obstrução das vias lacrimais) em crianças. A cirurgia meatal endoscópica, pioneira no Rio Grande do Sul, permite maior precisão aos cirurgiões, ampliando os índices de segurança e sucesso do procedimento.

A nova técnica é realizada em conjunto por um oftalmologista e um otorrinolaringologista. O oftalmologista acessa os pontos lacrimais através de uma sonda até a saída desse canal dentro do nariz. Quando é observada a obstrução, o otorrinolaringologista acessa a via lacrimal de forma endonasal, com um endoscópio, o que permite a visualização direta das imagens da via lacrimal em um monitor, permitindo a realização da cirurgia para desobstrução. 

“A obstrução é vista de forma direta nas imagens. Assim, o cirurgião consegue saber exatamente onde está a obstrução e a causa dela. A técnica usada até o momento era apenas a de sondagem da via lacrimal às cegas, o que não permitia a visualização, estudo e tratamento em detalhes da via lacrimal. Essa nova abordagem proporciona maior resolutividade e segurança no tratamento dessas crianças” descreve a Dra. Estéfani Cunha, uma das principais responsáveis pela utilização da nova técnica no Hospital São Roque, ao lado do dr. Mário Bettinelli. 

A origem do problema

A principal origem do lacrimejamento excessivo em crianças está na presença de uma membrana persistente que bloqueia a porção final do canal lacrimal dentro do nariz. Normalmente, essa membrana se rompe no nascimento, ou logo após. Em muitas crianças, entretanto, ela continua fechada, bloqueando o sistema de drenagem de lágrimas. 

A obstrução congênita do ducto lacrimonasal ocorre em aproximadamente 6% dos recém-nascidos. Até o momento, a nova técnica de desobstrução foi realizada em 3 crianças no Hospital São Roque. Todas elas foram consideradas um sucesso.

Fonte: Hospital Tacchini

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