Ibravin quer provar que vinho e carnaval combinam

O Carnaval deste ano provou que a mistura de vinho e samba pode dar certo. A Estado Maior da Restinga, de Porto Alegre, cumpriu com êxito a missão de representar a Serra Gaúcha no Complexo Cultural do Porto Seco. Com o tema enredo “Da mitologia à realidade, a Tinga de Taça na Mão! Vinhos do Brasil, sinônimo de qualidade, saúde, prazer e prosperidade!”, a escola tornou-se bicampeã do Carnaval porto-alegrense.  O próximo passo projetado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) é levar a bebida para as escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo. “Foi um ensaio vitorioso para levarmos os Vinhos do Brasil para o Carnaval do centro do país. Estaremos às vésperas da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil, o que ajudará muito na divulgação dos vinhos brasileiros”, salienta o gerente de Marketing, Diego Bertolini.

Para isso, é necessária a aprovação de dois projetos que o Ibravin cadastrou junto ao Ministério da Cultura (Minc), através da Lei Rouanet. Após, a entidade pretende já fazer contato com as escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo. A ideia inicial é que a ação seja simultânea nas duas cidades. A parceria entre vinho e samba em Porto Alegre também foi viabilizada pela mesma Lei de Incentivo à Cultura. Aderiram à campanha as vinícolas Aurora, Canção, Cooperativa São João, Dunamis, Famiglia Valduga (Domno e Casa Valduga) Fante, Miolo Wine Group, Perini e Salton.

Espumante no sambódromo

Um dos objetivos da ação é popularizar o consumo do vinho. “O Carnaval é uma grande festa popular, que pode nos ajudar a ter uma mudança de atitude, ou seja, o consumo de vinhos e espumantes, além do suco de uva, em ocasiões inusitadas”, explica Bertolini. A proposta deu resultado no sambódromo da capital gaúcha. Nas duas noites de desfiles das escolas do Grupo Especial foram comercializadas 1.080 taças de espumantes e frisantes para o público presente nas arquibancadas. O preço de cada taça era de R$ 3, vendida por equipes volantes com carrinhos personalizados. “Nunca ninguém imaginou vender espumante na arquibancada do sambódromo. Provamos que isso é possível”, salienta Bertolini. “Tivemos uma exposição grandiosa da história e da situação atual do vinho brasileiro em horário nobre na televisão aberta, além de atingirmos 10 mil pessoas por noite no sambódromo”, complementa.

Carina Furlanetto

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