Iniciou por volta das 9h desta quinta-feira, dia 26, o julgamento de Luciano Castria de Oliveira, acusado pela morte de Luis Carlos Cerri, então com 20 anos. O crime aconteceu em dezembro de 2007. O tribunal do júri é composto por cinco mulheres e dois homens. Familiares da vítima e amigos estão acompanhando o julgamento vestidos com camisetas estampadas com o rosto da vítima.
O Ministério Público pede a condenação do acusado por homicídio duplamente qualificado, pois a motivação para o ato é considerada fútil (discussão de trânsito) e houve utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima – Cerri não teria descido do veículo e teria sido atingido quando passava pelo réu que estava fora de seu automóvel, no meio na pista. Os advogados de defesa sustentam pela desclassificação do crime de homicídio qualificado para o de lesão corporal grave, alegando que o réu agiu em legítima defesa já que a vítima teria colocado a mão nas costas como se fosse sacar uma arma e Oliveira pensou tratar-se de um assalto. Em seu depoimento no dia do julgamento, o réu afirmou que viu Cerri com uma arma, provavelmente um revólver.
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O caso
No dia 21 de dezembro de 2007, após uma discussão de trânsito, Cerri foi atingido no pescoço por uma faca de cozinha. A vítima permaneceu internada durante seis dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Tacchini, mas não resistiu aos ferimentos. Conforme a sentença de pronúncia, a motivação para o crime teria sido uma manobra brusca praticada por um dos motoristas ainda na avenida Planalto. O assassinato aconteceu na rua Silva Paes, próximo à Pipa Pórtico.
Reportagem: Katiane Cardoso
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