Inicia júri de acusado pela morte de safrista
Iniciou por volta das 9h o julgamento de Antônio André Rodrigues da Silva, de 35 anos, acusado pela morte do safrista Josiel Raupp da Roza, ocorrida no dia 29 de novembro de 2010. O crime aconteceu no interior de um galpão, em uma propriedade rural, na linha Jansen, no interior de Pinto Bandeira. O corpo de jurados é composto por seis mulheres e um homem.
Em seu depoimento, Silva alegou ter agido em legítima defesa, após investida da vítima contra ele. Ele ainda explicou que tudo iniciou por causa de um isqueiro, o qual Roza alegava que haviam roubado e, quando o réu informou que iria chamar o proprietário do local, a vítima teria tentado o atacar com uma faca. Silva informou que, depois do fato, não verificou como Roza estava e foi dormir em seguida. Ele ficou sabendo que a vítima havia morrido somente na manhã do dia seguinte, quando o dono do local foi até o galpão e o encontrou já sem vida.
Durante a fase processual, o antigo promotor da cidade, Sávio Vaz Fagundes, solicitou que o réu fosse julgado por homicídio qualificado, uma vez que a motivação – o suposto furto de um isqueiro – é considerada fútil. Durante o julgamento, o promotor Gílson Borguedulff Medeiros pediu a absolvição do réu, por entender que ele agiu em legítima defesa, baseando-se nas provas coletadas e na perícia realizadas no local. A mesma tese é defendida pela Defensoria Pública, através do defensor Rafael Carrard.
O réu foi preso em flagrante, mas, por ser réu primário e sem antecedentes criminais, teve a liberdade provisória concedida e respondeu ao processo em liberdade.
Reportagem: Katiane Cardoso
É proibida a reprodução, total ou parcial, do texto e de todo o conteúdo sem autorização expressa do Grupo SERRANOSSA.
Siga o SERRANOSSA!
Twitter: @SERRANOSSA
Facebook: Grupo SERRANOSSA
O SERRANOSSA não se responsabiliza pelas opiniões expressadas nos comentários publicados no portal.