Inteligência artificial poderá auxiliar no tratamento da COVID-19 no Brasil

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estuda o uso da inteligência artificial (IA) para prever a evolução da doença em cada paciente diagnosticado com a COVID-19. O projeto é um dos seis da instituição paulista abrangidos no resultado final dos editais do Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O projeto ‘Ferramentas computacionais para diagnóstico, detecção e prognóstico de Covid-19’, que usa dados de tomografia computadorizada, pretende auxiliar na triagem de pacientes infectados com a doença causada pelo novo Coronavírus. Com análise por exame computadorizado dos pulmões, a IA seria um instrumento para identificar casos mais graves. “O algoritmo servirá para apoiar especialistas durante a pandemia”, afirma Letícia Rittner, líder do estudo que envolve pesquisadores das áreas de Engenharia de Computação e de Medicina da Unicamp.

Também presente na lista está uma pesquisa sobre hanseníase e como variáveis ambientais, socioeconômicas e mudanças climáticas são importantes para definir áreas de risco pela enfermidade. O trabalho ‘Mapeamento de locais de risco de epidemias de zoonoses no Brasil no contexto ambiental, sociodemográfico, epidemiológico e de mudanças climáticas’ deverá identificar áreas de risco de hanseníase no Brasil.

O estudo utilizará amostras biológicas coletadas em tatus, animais vetores da doença que estão entre os mais atropelados em rodovias nacionais. O estudo desses animais vai identificar áreas de risco para a enfermidade. “Trata-se de uma doença de grande importância epidemiológica no País, particularmente nas regiões Norte e Centro-Oeste”, explica a pesquisadora Maria Rita Donalisio Cordeiro, do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Unicamp.

Fonte: governo do Brasil

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