Itens da ceia de Natal estão 5,5% mais caros
As principais datas festivas do ano, o Natal e o Réveillon, devem pesar no bolso dos gaúchos. Na tarde de terça-feira, dia 27, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) divulgou o estudo realizado pelo Instituto Segmento Pesquisas, a pedido da entidade, que avaliou as expectativas de consumidores e supermercadistas, bem como os preços que serão praticados no período e as contratações do setor. A pesquisa ouviu 200 consumidores de 18 a 65 anos de diferentes classes sociais e 20 diretores de empresas do setor de todos os tamanhos e regiões do Estado. Embora a economia brasileira tenha crescido moderadamente, o otimismo no setor aumento: os empresários projetam um crescimento nominal de 6,6% nas vendas em relação ao Natal e Ano-Novo de 2013.
De acordo com o presidente, cidadão bento-gonçalvense Antonio Cesa Longo, o gasto médio em supermercados será de R$ 514,01 para o Natal e o Ano-Novo. Segundo estimativas da Agas, os supermercados gaúchos vão absorver cerca de R$ 2 bilhões dos cerca R$ 9,5 bilhões a serem injetados na economia gaúcha pelo 13º salário.
Devido a um aumento na margem do ICMS calculada pelo governo sobre estes produtos, as aves natalinas (perus, chesters, frangões, etc.) ficarão mais caras no Rio Grande do Sul do que no restante do país, com uma alta de 19% no preço em relação às festas de 2013. Com o aumento nos preços, as vendas de aves deverão cair em média 5% neste Natal. “Ainda esperamos que o governo corrija essa distorção na substituição tributária das aves a tempo, já que este é apontado como o produto que não pode faltar na mesa dos gaúchos no Natal pelos consumidores”, lembra Longo. Ao total, 850 mil aves (ou 2,7 mil toneladas) serão vendidas pelo setor.
Em média, os preços dos produtos típicos das festas estão 5,5% superiores aos praticados no ano passado. O principal “vilão” será a carne suína, com alta média de 11,8%. Os cortes bovinos de carne (+10,7%), a cerveja (+9,0%) e os refrigerantes (+6,1%) são outros produtos que despontam entre os que mais subiram de preço na comparação com as festas de 2013.
Já em relação a vagas temporárias, um em cada três supermercadistas ouvidos trabalham com funcionários temporários nas festas de fim de ano. Destes, 57,1% pretendem aumentar o número de funcionários temporários em relação ao ano passado, neste período. No total, deverão ser criadas 4,3 mil vagas de emprego no setor para o período de Natal, Ano-Novo e veraneio. “Pelo menos 20% destes funcionários deverão ser efetivados”, projeta o presidente da Agas.
Reportagem: Raquel Konrad
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