Jogos ajudam a preservar a memória

Assim como o corpo, o cérebro também apresenta mudanças ao longo dos anos e o mais comum com a idade é a perda de memória. No entanto, pequenas atitudes podem evitar esse mal. Exercitar a mente melhora a recordação, a concentração e a qualidade de vida. 

O primeiro passo é se distrair. Uma pesquisa americana concluiu que as pessoas que se ocuparam com leitura, jogos ou em passatempos, como costura ou tricô, apresentaram 40% menos risco de ter perda das lembranças. 

Outra medida é trabalhar a concentração. “A memória precisa da atenção e da concentração para poder armazenar dados. Se a atenção falha, a memória também”, diz a psicóloga e psicanalista especializada em psicogeriatria Claudia Finamore. 

Saiba como manter a mente em dia

A memória pode ser estimulada desde situações simples como tentar lembrar o que fez pela manhã, o que comeu no almoço ou que roupa usou no dia anterior, até a utilização de jogos ou passatempos, entre os quais quebra-cabeça, palavras-cruzadas, e xadrez.

Pode-se treinar a memória, por exemplo, contando o que leu e aprendeu no dia para outras pessoas. Dedicar-se a novas habilidades como um curso de idiomas, música, pintura ou informática também ajudam. “Um trabalho mental sempre utilizará alguma parte da memória da pessoa. O importante é dedicar-se aos exercícios de modo frequente”, afirma Claudia.

A psicóloga Marina Vasconcellos acrescenta que o sono também é fundamental para prolongar a memória. “Durma pelo menos oito horas por noite. Enquanto dormimos, o cérebro grava tudo o que aprendemos durante o dia”. 

Outros fatores essenciais são os exercícios físicos e a boa alimentação. Uma pesquisa realizada por cientistas alemães e publicada na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” mostrou que diminuir em 30% a ingestão de calorias pode melhorar a memória. 

Voluntários com idade média de 60 anos foram divididos em três grupos. O primeiro seguiu uma dieta normal, o segundo recebeu mais ácidos graxos insaturados e o terceiro adotou a dieta 30% menos calórica. Depois de três meses, os integrantes do terceiro grupo superaram os demais em um teste de memória. 

Outra pesquisa, realizada por cientistas da “Duke University”, nos Estados Unidos, comprovou que os exercícios físicos podem melhorar a capacidade e adiar o declínio mental nas pessoas idosas.

Fonte: Portal Minha Vida
(www.minhavida.com.br)


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