Jovem de 22 anos é encontrada morta, nua e com travesseiro sobre o rosto, em São Paulo

Dalliene de Cássia Brito Pereira, de 22 anos, foi encontrada sem vida no apartamento em que dividia com uma amiga de infância

Foto: Redes Sociais/Divulgação

A recrutadora Dalliene de Cássia Brito Pereira, de 22 anos, foi encontrada sem vida, nua e com um travesseiro sobre o rosto, deitada em sua cama, no apartamento em que dividia com uma amiga, em São Paulo, na madrugada de sábado, 01/07.

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), como homicídio qualificado por asfixia.

Investigação

Em depoimento à polícia, a amiga com a qual residia e vizinhos do prédio afirmam terem ouvido sons no apartamento.

Além disso, em áudios feitos por um vizinho e já apreendidos pela polícia, é possível ouvir uma voz feminina dizendo “me solta” e “socorro”, além de sons da cama rangendo, configurando um possível crime de estupro, segundo a Polícia Civil de São Paulo.

Depoimento da amiga

Em depoimento à polícia, a outra moradora do apartamento, também de 22 anos, afirmou que dividia apartamento com a amiga de infância desde fevereiro deste ano. Ambas são de Minas Gerais.

Segundo a amiga, havia somente uma chave do imóvel, que era usada pelas duas. De acordo com a amiga, a vítima nunca fez uma cópia da chave, por isso, elas costumavam deixar a porta destrancada.

A vítima enviou duas mensagens para a amiga, às 2h09 e 3h09 de sábado. Quando a amiga voltava para casa, por volta das 5h, mandou um vídeo para a vítima, que não respondeu.

Chegando em frente ao apartamento, a amiga constatou que a porta do apartamento estava trancada e afirmou à polícia que “ouviu barulho da cama mexendo e um som semelhante a uma voz ou grito abafado”.

Ela tocou a campainha insistentemente, mandou mensagens para a vítima, mas não recebeu retorno.

Por fim, a amiga chamou a Polícia Militar e pediu apoio ao zelador do condomínio. Com a chegada dos policiais, o apartamento foi arrombado.

Dalliene já estava morta, com um travesseiro sobre o rosto, e com hematomas em ambos os punhos. Em seu quarto, foram apreendidos dois celulares, além de drogas.

O apartamento foi periciado para que eventuais rastros deixados pelo autor do crime sejam encontrados.