Jovem é preso suspeito de incendiar apartamento em que mulher de 52 anos morreu carbonizada

O suspeito estava com o celular, notebook e outros pertences da vítima; caso aconteceu no MT

Foto: Redes Sociais/Divulgação

Um jovem de 21 anos foi preso por suspeita de incendiar o apartamento onde uma mulher de 52 anos morreu carbonizada. O caso aconteceu na sexta-feira, 02/06, em Jaciara, no Mato Grosso.

De acordo com a Polícia Civil, o jovem tentou simular uma situação de suicídio, mas foi identificado pelos policiais e detido em flagrante poucas horas após cometer o crime. A vítima foi identificada como Soniamar Martins Muniz

  • Vinícola Garibaldi
  • Ótica Debianchi

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 2h30 para atender uma ocorrência de incêndio em um prédio localizado no Centro da cidade.

  • Vinícola Garibaldi

Ao chegar no local, os militares identificaram que a origem das chamas vinha do quarto de Muniz. O corpo da mulher foi encontrado na cama, mas devido à força das chamas, os bombeiros não conseguiram realizar o seu resgate. Ela já estava sem sinais vitais, segundo a polícia.

Uma análise pericial apontou que o incêndio foi criminoso, já que o imóvel não possuía nenhum objeto inflamável e o quarto da vítima foi encontrado trancado, sem chaves por dentro e nem por fora da fechadura, o que indicava, segundo a polícia, que uma terceira pessoa teria fechado a porta.

A polícia acessou as imagens de segurança do local que registrou o momento em que o suspeito aparece na casa da vítima, por volta das 22h e saiu instantes antes do início do incêndio.

O suspeito foi localizado com o celular, notebook e outros pertences da vítima. Ele foi conduzido até a delegacia da cidade e negou que tenha praticado o crime.

Contudo, a polícia disse que o suspeito teria tentado simular uma situação de suicídio da vítima ao usar o celular dela para mandar uma mensagem para a filha, se passando pela mãe.

A polícia descartou o caso de feminicídio já que objetivo do suspeito era obter o patrimônio da vítima, e não uma situação de gênero porque não havia qualquer relação entre os dois, nem indicativo de motivação passional.

O laudo da necropsia ainda deve ser divulgado para esclarecer como ocorreu a dinâmica do crime, assim como foi que o fogo se espalhou tão rápido em pouco tempo. A Polícia Civil investiga o caso.

Enviar pelo WhatsApp:
Você pode gostar também