Justiça aceita denúncia contra acusado de matar mulher em frente a hospital no RS

Alan Rodrigues da Silva é acusado de matar a tiros a ex-companheira Paola Muller, 32 anos, em frente a um hospital na cidade de São Francisco de Assis

Justiça aceita denúncia contra acusado de matar mulher em frente a hospital no RS
Foto: Redes sociais

O Juiz de Direito da 1ª Vara Judicial da Comarca de São Francisco de Assis, João Paulo Maceis, recebeu, na terça-feira, 11/02, a denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP) contra Alan Rodrigues da Silva, acusado de matar a tiros a ex-companheira Paola Muller, 32 anos, em frente a um hospital na cidade, no dia 27 de janeiro. O acusado passa a ser réu no processo e será citado para apresentar resposta à acusação no prazo de dez dias.

Na decisão, o magistrado determinou que a defesa especifique, caso possua, o rol de testemunhas a serem ouvidas no processo. Além disso, foi solicitado o envio do laudo de necropsia da vítima pela autoridade policial de São Francisco de Assis, conforme requerido pelo Ministério Público. Alan Rodrigues da Silva segue preso preventivamente.

Denúncia

Nessa segunda-feira, 10 de fevereiro, o Ministério Público denunciou Alan Rodrigues da Silva, 26 anos, por quatro crimes: descumprimento de medidas protetivas de urgência, feminicídio, tentativa de homicídio contra a pessoa que socorreu a vítima, amigo de Paola, e ameaça contra a mãe da vítima, sua ex-sogra. Na ocasião, o réu teria afirmado que só não mataria a mãe de Paola porque ela estava com seu neto. A ameaça, proferida em via pública, ocorreu em contexto de violência doméstica e familiar. .

Conforme a denúncia, Alan Rodrigues da Silva assassinou a tiros a ex-companheira, Paola Fernandes Muller, em São Francisco de Assis, no dia 27 de janeiro.

O crime ocorreu em via pública e na entrada do Hospital Santo Antônio, para onde a vítima foi levada após ser ferida no carro em que retornava do trabalho.

De acordo com o MP, Alan fez uma emboscada para Paola, disparando contra o veículo e, posteriormente, na porta do hospital, efetuou mais seis tiros, fugindo em seguida.

Para o Ministério Público, o feminicídio teria sido motivado por vingança e ocorreu em um contexto de violência doméstica, pois o casal estava em disputa judicial pela guarda do filho.

Segundo o MP, o crime foi cometido por emboscada, pois o acusado planejou o crime com antecedência, monitorando a rotina de Paola e aguardando próximo à sua residência para atacá-la com seis tiros, na presença de seu filho. Ferida, foi levada às pressas para o hospital quando foi surpreendida novamente pelo seu agressor que disparou mais seis tiros resultando em sua morte. A vítima era mãe de dois filhos de 12 e 6 anos.

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