A corte de apelação da Justiça italiana confirmou, nesta terça-feira (09/03), a condenação em segunda instância do jogador de futebol Robinho e de seu amigo Ricardo Falco a 9 anos de prisão por estupro coletivo de uma jovem albanesa. O crime ocorreu na madrugada de 23 de janeiro de 2013, em uma boate de Milão. Apenas Robinho e Ricardo foram identificados.
A defesa do jogador afirmou que entrará com pedido de recurso na Corte de Cassação, a terceira instância italiana. Na sentença, os juízes afirmam que o ex-atacante do Milan e seus "cúmplices" manifestaram "particular desprezo" em relação à vítima, que foi "brutalmente humilhada", e tentaram "desviar o inquérito oferecendo aos investigadores uma versão falsa dos fatos e previamente combinada".
A vítima estava em uma boate com Robinho e outras cinco pessoas. Em determinado momento, segundo a vítima, o jogador levou a esposa para casa. Os réus teriam então oferecido bebida à albanesa até "deixá-la inconsciente e incapaz de se opor".
De acordo com a reconstrução feita pelo Ministério Público, o jogador e seus amigos levaram a jovem para o guarda-volumes da boate e, se aproveitando de seu estado, mantiveram "múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela".