Justiça não homologa concurso do Ifrs

Depois da denúncia sobre uma suposta irregularidade no concurso para contratação de docentes realizado em dezembro de 2013 pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Ifrs) – no qual um classificado em primeiro lugar para uma das vagas não estaria devidamente inscrito –, a instituição encara agora outro obstáculo para validar as provas, também realizadas em Bento Gonçalves, onde funciona a reitoria. Na última semana, a Justiça barrou a homologação do certame, que teve contestada a exigência de títulos de especialização e mestrado para os cargos de professor de Educação Básica, Técnica e Tecnológica. O requisito estaria em desconformidade com a lei que normatiza o plano de carreira do magistério federal.

No último dia 21, a reitoria do Ifrs divulgou uma nota oficial em que afirma que já apresentou recurso contra a decisão judicial. No texto, a instituição destaca que “a qualificação e, consequente, titulação, dos docentes do IFRS é condição imprescindível para manutenção da qualidade da educação que ofertamos aos nossos acadêmicos de cursos superiores”.

A primeira denúncia, formalizada em 10 de janeiro por um candidato de Canoas que fez a prova em Bento, segue sendo analisada pelo Ministério Público Federal (MPF). De acordo com a consulta no site do órgão, o material está atualmente no gabinete do procurador Alexandre Schneider.


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