Justiça nega habeas corpus para Nego Di e influenciador seguirá preso
Nego Di está preso desde 14 de julho, réu por estelionato em um caso envolvendo produtos que não teriam sido entregues por uma loja virtual da qual ele seria sócio
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) negou, no final da noite de quinta-feira, 1º/08, um pedido de habeas corpus feito pela defesa do influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di. Com isso, o humorista segue preso preventivamente na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan).
Nego Di está preso desde 14 de julho, réu por estelionato em um caso envolvendo produtos que não teriam sido entregues por uma loja virtual da qual ele seria sócio.
Segundo o TJ, a defesa de Nego Di pediu a liberdade do influenciador ou a substituição da prisão por medidas cautelares alternativas. Os advogados teriam alegado falta de fundamentação na decisão que não concedeu a liberdade provisória ao humorista no dia 26 de julho.
O desembargador Honorio Gonçalves da Silva Neto, da 7ª Câmara Criminal do TJ, afirma que a prisão está justificada pela “gravidade concreta dos fatos”. O magistrado cita o número de vítimas do suposto esquema e o risco de outros crimes serem cometidos.
Loja virtual
Nego Di é réu por crimes de estelionato qualificado pela fraude eletrônica (17 vezes). Segundo o TJ, o influenciador e o sócio, Anderson Boneti, teriam lesado mais de 370 pessoas com vendas pelo site Tadizuera entre 18 de março e 26 de julho de 2022.
Usuários relataram que compraram produtos como televisores, celulares e eletrodomésticos na página virtual, mas não teriam recebido os itens, nem a devolução dos valores. A polícia estima um prejuízo superior a R$ 330 mil.
A Polícia Civil afirma que Nego Di usaria a própria imagem para aumentar o alcance dos anúncios pela internet – com abrangência nacional, o que fez com que houvesse supostas vítimas até de fora do RS. Em perfis nas redes sociais, Nego Di tem mais de 10 milhões de seguidores.
Fonte: g1 RS