Lar de Idosos é interditado em Novo Hamburgo após vistoria do MPRS

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“Havia um forte odor de urina em todos os cômodos, a cozinha estava suja, havia fezes de roedores e insetos, e presença de mofo em quase todas as peças, especialmente nas paredes dos quartos, próximos às cabeceiras das camas”, conta promotora de Justiça

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Após vistoria de rotina realizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), a Vigilância Sanitária de Novo Hamburgo interditou na segunda-feira, 06/11, uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI) localizada no bairro Guarani.

Conforme a promotora de Justiça Juliana Maria Giongo, que realizou a inspeção, 27 idosos viviam no local, em péssimo estado de higiene. “Havia um forte odor de urina em todos os cômodos, a cozinha estava suja, havia fezes de roedores e insetos, e presença de mofo em quase todas as peças, especialmente nas paredes dos quartos, próximos às cabeceiras das camas”, conta ela.

A maior parte dos idosos já está com seus familiares, que foram chamados pelo Serviço de Assistência Social do município de Novo Hamburgo. “O Ministério Público, em conjunto com a rede municipal, criou protocolo de interação de ILPIs, então o fluxo de trabalho já é conhecido e facilita muito em casos como esse”, explica Juliana. A promotora de Justiça esclarece, por fim, que não foi uma operação para interdição. “Foi uma vistoria de rotina, mas a situação estava tão ruim que a ILPI foi interditada”, destaca.

O MPRS realiza acompanhamento de todas as ILPIs do Estado, com vistorias anuais, muitas vezes com as vigilâncias sanitárias locais, como foi o caso da casa em Novo Hamburgo.