Laudo: acusada é incapaz de entender ato

O laudo psiquiátrico emitido a partir do exame feito em Denise Rodrigues, de 25 anos, apontou que ela é inimputável, ou seja, irresponsável perante a lei penal por não ter capacidade nenhuma de entender os atos que cometeu. Em março deste ano, ela teria arremessado a filha, de sete meses de idade, da sacada do apartamento onde morava, no bairro Licorsul. Em seguida, teria tentado fazer o mesmo com a outra menina, na época com dois anos. Denise permanece em internação provisória no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre. O Ministério Público ofereceu denúncia contra ela por dupla tentativa de homicídio.  

O fato aconteceu no dia 4 de março. Denise teria arremessado inicialmente a filha de sete meses, através de uma cerca. A menina caiu no telhado do estabelecimento térreo e ficou presa em uma placa de publicidade. Ela foi socorrida por populares e encaminhada ao hospital, onde permaneceu por dois dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica e depois foi liberada. A outra criança não chegou a cair, pois conseguiu se segurar nas grades.

Na época, em depoimento à Polícia Civil, o marido da acusada relatou que a mulher sofria de problemas psiquiátricos e que já havia sido internada pelo menos quatro vezes por surtos psicóticos. Um dia antes do fato, ele a levou ao Pronto Atendimento Médico 24 horas (PAM 24h), já que ela afirmava estar sentindo “cheiro de morte e de sangue”. Após ser medicada, Denise foi liberada. O marido também contou aos investigadores que ela nunca havia sido agressiva com as meninas antes.

Dias após o ocorrido, internada na ala psiquiátrica do Hospital Tacchini, Denise declarou que agiu daquela forma porque queria salvar as garotas e que sua intenção era pular em seguida. Ela disse que era o “dia do cachorro louco” e que tomou a atitude após ouvir um barulho, vindo dos fundos da residência.

Reportagem: Katiane Cardoso


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