Laudos não apontam uso de veneno no caso das gêmeas mortas no RS

A mãe delas, Gisele Beatriz Dias, é a principal suspeita de ter cometido o crime; ela virou ré na Justiça

Causa indeterminada: laudos não apontam uso de veneno no caso das gêmeas mortas no RS
Foto: Arquivo pessoal

As perícias realizadas nos corpos das gêmeas encontradas mortas em um intervalo de oito dias em Igrejinha não identificaram veneno nos restos mortais das irmãs. O site g1 e a RBS TV tiveram acesso aos documentos analisados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). A mãe das crianças, Gisele Beatriz Dias, é ré e está presa preventivamente.

Foram testadas mais de cem substâncias químicas no sangue e restos mortais das vítimas (como rins, pulmões e cérebro). Os exames foram feitos para tentar identificar a presença de medicamentos sedativos, pesticidas e venenos, como o arsênio. Todos deram negativo.

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A única substância encontrada foi formol, mas os peritos apontam que é comum o uso para o armazenamento de cadáveres e não há relação com as mortes. As diligências foram cumpridas a pedido da Polícia Civil, que tinha a hipótese de envenenamento como principal suspeita das duas mortes.

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De acordo com o laudo pericial, Antonia Pereira e Manuela Pereira, de 6 anos, tiveram mortes de “causa indeterminada”. Os profissionais realizaram análise toxicológica em sangue e em material biológico, coleta de material papiloscópico, pesquisa de álcool, sêmen e venenos, além de exames histopatológicos – de células ou tecidos.

As análises realizadas nos restos mortais de Manuela Pereira após a exumação do corpo apontaram que as pesquisas de psicotrópicos e de veneno foram negativas. Um primeiro laudo, antes da realização do procedimento, indicava que a causa da morte teria sido insuficiência respiratória.

Gisele Beatriz Dias, mãe das gêmeas, virou ré na Justiça e é acusada de assassinato das filhas. A denúncia do Ministério Público (MP) foi aceita pela 1ª Vara de Igrejinha no dia 16 de janeiro.

Fonte: g1 RS e RBS TV

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