Quando saiu do local, ele entrou no carona de um veículo que estava sendo dirigido pela atual companheira
Por volta das 15h30 de sexta-feira, 10/11, o médico Leandro Boldrini, condenado em júri sob a acusação de ter mandato matar o filho Bernardo, foi visto chegando em um Centro de Formação de Condutores (CFC), no Centro de Santa Maria. Boldrini teria ido até o local para renovar a CNH.
Quando saiu do local, ele entrou no carona de um veículo que estava sendo dirigido pela atual companheira.
Segundo o delegado da 2ª Delegacia Regional Penitenciária da Susepe, Thiago Nothen, Boldrini estava em regime fechado na Região Metropolitana. Como ele estava preso desde 2014, ano da morte do filho, acabou progredindo de regime e recebeu tornozeleira eletrônica porque lá não havia vaga em presídio.
Agora, no segundo semestre, Boldrini pediu para o Judiciário para morar em Santa Maria por motivos pessoais e seguiu morando na cidade por um tempo com tornozeleira eletrônica, sem precisar dormir no presídio.
Segundo o Tribunal de Justiça do Estado (TJ), em 26 de outubro, a 3ª Câmara Criminal do TJRS decidiu, por unanimidade, dar parcial provimento ao recurso (agravo em execução) interposto pelo Ministério Público contra decisão que determinou a progressão para o semiaberto, com prisão domiciliar por monitoramento eletrônico.
Na decisão, a 3ª Câmara Criminal manteve o preso no regime semiaberto, no entanto determinou o recolhimento dele em casa prisional de regime semiaberto e retirada da tornozeleira.
Leandro Boldrini foi apresentado espontaneamente no Presídio Regional de Santa Maria, onde cumpre a pena desde o dia 7 de novembro. Na sexta-feira, 10/11, ele teve autorização judicial para ir ao Centro de Formação de Condutores (CFC). Depois, Boldrini voltou ao presídio.
Com informações de Diário de Santa Maria