Licitação para a Rua Coberta será lançada em julho
Com local definido desde março, o projeto de implantação da Rua Coberta deverá ser licitado pela prefeitura no mês de julho. A estrutura será erguida na rua Rolando Gudde – nos fundos da Casa das Artes –, no bairro Planalto. Para avançar, o processo dependia da entrega de alguns documentos à Caixa até esta sexta-feira, dia 28, o que, segundo a secretaria de Turismo, já foi feito.
O investimento total será de R$ 1,2 milhão, já contabilizada a contrapartida de R$ 96 mil do município. O restante vem de repasse federal, garantido ainda durante o governo anterior. “Tínhamos programado uma ida a Brasília para verificar a situação, mas, com a confirmação de que a documentação foi aprovada, dispensamos a viagem”, explica o secretário, Gilberto Durante.
O procedimento de escolha da empresa responsável pela obra deve durar de 60 a 75 dias. A construção, portanto, tem previsão de início ainda em 2013, mas o secretário evita falar em prazo para a conclusão do empreendimento. A iniciativa contempla a cobertura de cerca de 50 metros da via, a partir da esquina com a avenida Presidente Costa e Silva, até o final do terreno da Casa das Artes.
Projeto finalizado
De acordo com Durante, duas reuniões realizadas ainda em abril, com representantes do Poder Público, entidades e comunidade, definiram os detalhes do projeto arquitetônico, que foi elaborado por técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ipurb) e está praticamente finalizado. A Rua Coberta terá pelo menos três espaços fixos, sendo um destinado à montagem de um café e outros dois para comércio, conforme os eventos promovidos. Um palco móvel também poderá ser utilizado em determinadas ocasiões. A prefeitura definirá, nos próximos meses, a forma como os locais serão explorados.
Definição do local
A primeira possibilidade discutida para a Rua Coberta – ainda em 2012 – foi a instalação na Marechal Floriano, junto à praça Walter Galassi (no trecho entre a General Osório e a Saldanha Marinho), que recebeu críticas de comerciantes do Centro. A Cândido Costa, também na área central, foi outra indicação rejeitada, principalmente por problemas de segurança, acesso e mobilidade.
Em audiência pública realizada no dia 15 de março, três sugestões foram apontadas: rua Duque de Caxias (ao lado da Estação Férrea), Via Del Vino ou bairro Planalto (nos arredores da Casa das Artes). Apesar de ser a preferida em pesquisa realizada pela prefeitura junto à comunidade, a primeira foi descartada por envolver uma área federal, e a segunda por eventuais prejuízos à mobilidade urbana no Centro. A escolha da rua Rolando Gudde ocorreu no dia 18 do mesmo mês.
Outras ações
A secretaria de Turismo também conseguiu agilizar outros três processos que aguardavam a liberação de recursos federais e tinham o mesmo prazo para encaminhamento de documentação à Caixa. Estão confirmados R$ 150 mil para elaboração da proposta arquitetônica do Museu do Móvel, R$ 200 mil para o projeto de paisagismo em cinco rotas turísticas do interior e R$ 48 mil para o início do restauro da subprefeitura de Tuiuty.
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