Licitações começam a ser retomadas no Municipal

A proposta de revitalização do bairro Municipal, que tem previsão de investimento de R$ 11 milhões em projetos estruturais na comunidade, ganhou mais um impulso de esperança nesta semana. Parada desde o final de 2012, a ação voltará a passar por processos licitatórios para tentar fazer com que as obras, enfim, deslanchem. Segundo estimativa apresentada pela própria prefeitura no ano passado, apenas 2% do total das intervenções planejadas – que serão custeadas, principalmente, com recurso federal – foram executados.

Agora, com a abertura de uma nova licitação para urbanização e saneamento nas ruas Lajeadense, Gema Piva e Volmir Capello, o Poder Público espera  dar fim à burocracia que impediu que os trabalhos avançassem, em especial a falta de caixa para contrapartidas e a necessidade de adequação de projetos. O passo seguinte, que aguarda apenas aval da Caixa, será uma nova concorrência pública para construção do Centro de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Ceacri), que já encarou, em procedimento anterior, o desinteresse de empresas pelo projeto.

A previsão orçamentária para calçamento, tubulação de esgoto e outras intervenções como muros e escadarias soma R$ 3.365.403,22. Deste total, quase R$ 2,7 milhões serão direcionados para a Lajeadense, a mais problemática das três vias. Neste caso, o prazo para conclusão é de sete meses. Para a Gema Piva e Volmir Capello, fica em cinco meses. As propostas finais de empresas que manifestarem interesse devem ser conhecidas em 24 de junho.

Se o cenário for positivo daqui para frente, sem novas interrupções, as obras começarão no segundo semestre e têm prazo até maio de 2015 para serem completamente finalizadas, incluindo o Ceacri e 80 novas unidades habitacionais, que constituem a terceira etapa do projeto, ainda sem previsão de licitação. “Não temos mais nenhum empecilho. Tudo que nos foi pedido já foi providenciado. Agora as coisas vão andar e nós temos interesse que comecem o mais rápido possível”, garante o secretário de Governo, Enio De Paris. No caso do Ceacri, a Caixa ainda analisa as recentes alterações na planilha orçamentária.


Mudança

No início de fevereiro, em matéria publicada no SERRANOSSA, ex-secretário César Gabardo informou que a administração trabalhava com a possibilidade de repensar a remoção das famílias da rua Lajeadense, reduzindo o número de moradores afetados. A saída seria revisar o projeto para a via, considerando larguras diferentes para cada trecho, de acordo com a realidade local já consolidada, o que permitiria que menos residentes fossem transferidos para as novas unidades habitacionais. A prefeitura não confirmou se, de fato, adotará este novo formato. 

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