Iniciada ainda em junho de 2011, a revitalização da Via Del Vino deve prosseguir pelo menos até meados de setembro. Esse é o prazo previsto para que tenha início a retirada da rede morta, composta por postes de concreto e fios aéreos, que ficará obsoleta assim que as edificações ao longo da via forem ligadas ao sistema subterrâneo recém-instalado.
Nesta semana foi realizada a substituição de postes terminais que fazem a conexão com as galerias subterrâneas, localizados em quatro pontos da praça: nos canteiros centrais das ruas Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano, e junto à calçada nas ruas Cândido Costa e Júlio de Castilhos. De acordo com o secretário de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana, Héber Moacir dos Santos, a troca se fez necessária porque as estruturas antigas eram muito frágeis. Após a colocação da tubulação que ligará as redes aos terminais, será feita a transferência da fiação dos antigos para os novos.
A preparação das galerias para receber as instalações elétricas dos prédios e lojas existentes no entorno da Via Del Vino também está prevista para iniciar nesta semana. Esse processo deve levar em média 15 dias para conclusão. Somente depois disso é que os estabelecimentos começam a ser conectados à rede subterrânea de energia, o que faz com que a estrutura aérea não tenha mais utilidade. A retirada desse material corresponde à última etapa da obra no que diz respeito à parte elétrica. “Esse trabalho só poderá ser realizado quando não houver mais nenhuma ligação presa aos postes”, explica Santos.
Demais etapas
Paralelamente aos serviços na parte elétrica, as equipes ainda trabalham na finalização do passeio público, com a colocação das pedras de basalto, piso podotáctil e as peças decorativas com motivos de cachos de uva e folhas de videira, criadas exclusivamente para o município. Também prossegue a reconstrução da fonte, que será mais ampla e dotada de recursos tecnológicos e interativos de luzes, som e cores.
Saiba mais
As obras de revitalização da Via Del Vino se arrastam desde o final de junho do ano passado. A previsão inicial era de que os trabalhos fossem finalizados em oito meses. O atraso, segundo a prefeitura, ocorreu em função de entraves encontrados durante as obras e também do tempo em que a revitalização ficou suspensa. Foram dois meses e meio de paralisação para adequação do projeto elétrico a pedido da RGE, além de uma parada estratégia no período do Natal do ano passado, atendendo à solicitação das entidades ligadas ao comércio. “Este tipo de obra é assim”, explica Santos, referindo-se ao atraso. A demora na conclusão também é atribuída à falta de experiência em obras com fiação subterrânea e à falta de mapeamento do que há embaixo do solo. Em entrevista ao SERRANOSSA em junho, o secretário havia dito que as obras deveriam se estender até o final de julho, entretanto, até agora ainda não há uma data estimada para a entrega.
Reportagem: Carina Furlanetto
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