Uma lixeira plástica com tampa basculante, controladores eletrônicos, diversos sensores e uma base metálica foram os materiais utilizados por três estudantes de Gestão Ambiental da FSG – Centro Universitário da Serra Gaúcha para criar uma lixeira inteligente. Cassiane Sasset, Rakiéla Pacheco e Michael de Souza, auxiliados pelo professor Jeferson Diehl de Oliveira, desenvolveram, durante a disciplina de Informática Aplicada à Gestão, um equipamento que serve como ferramenta para acessibilidade e inclusão social de deficientes visuais.
A lixeira conta com identificação auditiva. Ou seja, por meio de mensagem de áudio, viabiliza a identificação do ponto de coleta. O equipamento foi testado pelos colaboradores do INAV (Instituto da Audiovisão), que proporcionaram feedback para melhorias. De acordo com Michael de Souza, o diferencial da lixeira é oferecer a quem não enxerga a capacidade de ser protagonista na preservação do meio ambiente.
Contudo, o foco inicial do projeto era propiciar o monitoramento de dados da coleta seletiva em tempo real. De acordo com Cassiane, o objetivo era elaborar algo que facilitasse o processo de coleta, a partir do uso de sensores de volumes e pesos.
A acadêmica explica que, por meio da lixeira, gestores poderão obter dados sobre armazenamento. “Estas informações poderão ser utilizadas para a otimização do processo, evitando que os caminhões se desloquem a locais onde não haja material a ser coletado, além de permitir o remanejamento da frota conforme a demanda de resíduo e sua capacidade de transbordo”, comenta.
FSG
FSG Com sede em Caxias do Sul, a FSG é o Centro Universitário da Serra Gaúcha. Oferece mais de 100 opções de cursos de graduação, pós-graduação e extensão, e atua também na área de pesquisa, com mais de 50 programas e projetos de envolvimento com a comunidade. Fundada em 1999, a FSG é referência no cenário da educação superior pelo modelo de metodologia ativa de ensino, qualidade na infraestrutura e corpo docente.
Fotos: Mayara Zanella, divulgação