Lucas Bertol encara o segundo Mundial da carreira

Depois de ganhar o Brasil, em 2014, o piloto da Associação Downhill do Vinho (ADHV), Lucas Bertol, busca um lugar entre os melhores do mundo na Elite. Aos 25 anos, o atleta nascido em Porto Alegre e residente de Bento desde os dois anos de idade disputará o segundo Mundial da carreira, que inicia nesta terça-feira, dia 1º, e prosseguirá até o próximo domingo, dia 6, no pequeno país de Andorra, na Europa.

Na primeira experiência entre os principais nomes da modalidade, em 2014, na Noruega, Bertol fez o 44º melhor tempo entre 98 pilotos na classificatória. Na oficial, teve um bom início e se encaminhava para melhorar a marca, mas sofreu uma queda e acabou em 60º. Naquela ocasião, Bertol chegou ao Mundial embalado pelo título inédito no Campeonato Brasileiro e vice no Pan-Americano. Neste ano, não conseguiu repetir os feitos e acabou em quarto lugar no Brasileiro e em 10º no Pan. Além disso, sofreu uma queda durante um treino na pista da linha Eulália e também precisou enfrentar uma gripe, às vésperas da viagem para Andorra, o que acabou prejudicando a preparação. “Não era a hora de parar, atrapalhou um pouco. Estou bem fisicamente, mas acho que no ano passado estava melhor”, conta.

Os prognósticos, portanto, não são tão animadores quanto os de 2014, mas não minimizaram o otimismo e entusiasmo do piloto. Ele acredita que pode brigar, pelo menos, por um lugar no Top 30. Bertol denota autoconfiança, sobretudo na capacidade para superar as características da pista, bastante adversas às encontradas no Brasil, e que naturalmente se projetam como um obstáculo adicional aos brasileiros. O tempo do percurso gira em torno dos cinco minutos, aproximadamente o dobro da média das pistas no Brasil, e a média da velocidade que os pilotos terão pela frente, cerca de 40 km/h, é muito próxima do máximo enfrentado no Campeonato Gaúcho, por exemplo. Bertol enfatiza, no entanto, que é justamente neste tipo de pista que se sente melhor. “Em Andorra, ela é mais longa e mais inclinada, mas é legal; é o tipo de pista que eu gosto. A gente não tem muito essas características no Brasil, porém, eu me sinto melhor andando em pista assim, bem inclinada, do que em uma mais travada”, ressalta.

Máster

O Mundial Máster encerrou na última quinta-feira, dia 27, também em Andorra, com a participação de dois representantes da ADHV: Diogo Zanetti e Daniel Dal Castel, ambos na categoria Máster A2 (35-39 anos), que contou com 80 competidores. Zanetti foi o 38º e Dal Castel acabou na 60ª posição.

 

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