Luis Carlos Winck: de aposta à referência
Luis Carlos Winck chegou ao Esportivo com o respaldo de ter passado 15 anos da carreira como lateral direito nos principais clubes do Brasil e na Seleção Brasileira. Entretanto, em sua carreira como técnico, ainda não conseguiu um título. Com apenas duas passagens rápidas pelo futebol gaúcho, por Inter (SM) e São José (POA), o treinador atuou em times do Maranhão, Amazonas e Piauí.
Até por circular quase que exclusivamente por equipes distantes dos grandes centros do futebol brasileiro, Winck aceitou de pronto o convite feito pelo diretor de futebol do Esportivo, Leonardo Magna, e pelo vice-presidente de futebol do alviazul, Nelson Maragno. O contato telefônico foi feito ainda no dia 9 de dezembro de 2011, quando LeocirDallastra, então anunciado como o escolhido para comandar o time bento-gonçalvense, informou sobre sua saída para o ASA, time alagoano que disputa a Série B do Brasileirão.
Dois dias depois, quando a notícia da saída de Dallastra foi publicada, Winck já estava em Bento Gonçalves para acertar o contrato com o alviazul. De acordo com Magna, o nome do atual técnico do Esportivo foi o primeiro a ser pensado depois da desistência do escolhido inicialmente. “Tínhamos uma lista e fomos atrás do segundo nome. Já havíamos feito um contato inicial antes de acertarmos com o Leocir. Desde o primeiro momento, o Winck demostrou muita vontade de trabalhar conosco e isso nos deu a certeza de que havíamos apostado na pessoa certa”, avalia.
Se o início foi de desconfiança, em função do tempo que Winck ficou afastado do futebol gaúcho, hoje o técnico virou referência do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo clube na Série A2. O reconhecimento pode ser visto a cada vez que o técnico sai do hotel onde está hospedado para comparecer a programas de rádio ou a ações de marketing do clube. “É muito bom saber que você é tão querido pela cidade. Isso é fruto do trabalho dos jogadores e da comissão técnica. Bento Gonçalves é uma cidade tão aconchegante e receptiva que nos motiva ainda mais para conquistar o acesso”, descreve o comandante alviazul.
Comissão técnica da casa
Para se ambientar ao Esportivo, Winck teve a ajuda de dois integrantes da comissão técnica que saíram das categorias de base do clube. O preparador físico Dieckson Santos e o auxiliar técnico Julio César Nunes, que comandavam os trabalhos do sub-17 do alviazul, foram promovidos para o time profissional no início da temporada. Juntos, Nunes e Santos levaram os garotos do alviazul à segunda fase do Campeonato Gaúcho, tirando pontos de equipes como Caxias e Grêmio.
Nelson Maragno, que em 2011 foi vice-presidente das categorias de base e que neste ano ocupa o cargo de vice-presidente de futebol, foi quem bancou a ida de ambos para o profissional. “São profissionais que têm condições de fazer parte da comissão técnica de qualquer grande clube. Eles demonstraram isso na base e estão fazendo o mesmo no profissional”, comenta.
Reportagem: Alexandre Brusa
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