Encerra na próxima quinta-feira, dia 10, o prazo para formalização das chapas aos interessados em assumir a diretoria executiva do Esportivo no biênio 2016/2017. Até o momento, nenhum candidato apto indicou disposição em suceder Luis Oselame, o que pode forçar o Conselho Deliberativo a contrariar o estatuto.
O único interessado em assumir o clube, atualmente, não preenche o principal pré-requisito, que exige tempo mínimo de 12 meses como conselheiro. Marcelo Vignatti, o Palito (foto), passou a ocupar a função apenas no início de agosto. Mesmo assim, o empresário e ex-jogador do clube deverá apresentar chapa no dia 10.
O Conselho não é unânime sobre abrir ou não uma exceção ao que consta no regimento. Alguns membros são contrários, enquanto outros entendem que, caso não haja candidatos aptos, deve ser avaliado o plano de gestão apresentado por Palito e, se for consistente e convincente, elegê-lo. O atual presidente, Luis Oselame, manifesta convergência com o segundo grupo. Para ele, deve haver, acima de tudo, bom senso. “O Conselho é soberano e vai deliberar a respeito. Ou aguarda mais um tempo ou elege o Palito, caso não houver outras chapas. Eu acredito que hoje, para o Esportivo, o mais importante é se unir em torno de um nome e não dividir. Em janeiro, se o Palito assumir, vai ter cinco meses como conselheiro. Não vai completar um ano, que é obrigatório, mas terá cinco meses, e também é sócio. É um cara que se candidatou, que está interessado em ajudar, e aí não vamos querer? Acho que precisamos ter bom senso, se precisar intervir, eu farei nesse sentido”, conta.
Caso Palito seja o novo presidente, a tendência é que o alviazul volte a apostar na mão de obra doméstica para a comissão técnica. O nome mais cotado para assumir a equipe, com o empresário no comando, é Celso Freitas, que reside na cidade e soma nada menos que oito passagens pelo Esportivo. A reunião do Conselho para a manifestação das chapas inscritas e posterior eleição está agendada para o próximo dia 14.
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