A mãe de um estudante de 13 anos denunciou, na última quarta-feira, dia 26, uma suposta agressão de um professor de educação física ao seu filho, aluno da Escola Estadual Pedro Vicente da Rosa, no bairro Progresso. O jovem teria sido erguido pelo braço e chutado para fora da sala para buscar uma bola que havia sido deixada no pátio. A 16ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) investiga a denúncia por meio de uma sindicância.
Beatriz Gonçalves, mãe do garoto, afirma que só tomou conhecimento do fato pelo filho mais velho, que foi buscar a irmã no final da tarde e soube do incidente por uma faxineira que teria presenciado a agressão. “Ele voltou para casa no final da manhã e não me contou nada, com tanto medo que estava. Foi muita humilhação na frente dos colegas”, afirma a mãe. No mesmo dia, o colégio enviou, através do menino, um bilhete convocando Beatriz para ir nesta sexta-feira, 28, ao educandário, mas sem mencionar o assunto.
Ainda na quarta-feira, a mãe registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e fez fotos da marca no braço esquerdo do jovem. No dia seguinte, ela foi à 16ª CRE e solicitou que, caso o professor não seja afastado ou transferido – o que só será definido com o resultado da sindicância –, o órgão ofereça uma vaga em outra escola.
“Nós ficamos surpresos”
A diretora da Escola Pedro Rosa, Adriana Viviani, que assumiu o cargo neste ano, afirma não ter conhecimento de outros casos de violência física no educandário. “Nós ficamos surpresos. Mas vamos ouvir os dois lados”, resume. Segundo Adriana, o professor já teria conversado com a direção, mas não foram divulgados detalhes pois a investigação ficará a cargo da 16ª CRE.
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